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Santo André: Saúde em debate

O sistema de Saúde público representa um dos principais desafios para os gestores em geral, não só no nosso País, como também nos Estados Unidos

Do Diário do Grande ABC
06/02/2015 | 08:47
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Artigo

O sistema de Saúde público representa um dos principais desafios para os gestores em geral, não só no nosso País, como também nos Estados Unidos. A maior economia mundial vive dilema entre a necessidade da população e o financiamento do sistema.

Em Santo André, o governo municipal investe 28% dos recursos orçamentários na área da Saúde, percentual que representa cerca de R$ 780 por habitante ao ano.

O investimento na atenção básica foi priorizado. Expandimos a cobertura da Estratégia Saúde da Família, de 18% para 25% da população. Também contratamos 95 agentes comunitários e colocamos 30 médicos nas unidades.

Reformamos e ampliamos quatro unidades de Saúde (Utinga, Vila Luzita, Centro e Jardim Santo Alberto – as duas últimas entregues em janeiro). Todas com renovação de equipamentos e uniformes para os funcionários.

Inauguramos o CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) no bairro Santa Terezinha, além do fornecimento, em dois anos de gestão, de 2.439 próteses dentárias. Também entregamos o moderno laboratório de análises clínicas, na região central.

Na área da saúde mental, entregamos o Caps (Centro de Atenção Psicossocial) 24 horas, na Vila Vitoria, além do Caps Itinerante, que circula por regiões mais distantes, para atendimento à população, duas repúblicas terapêuticas e um consultório na rua, ambos do Programa Crack, é Possível Vencer.

Outra ação foi a introdução do Programa Melhor em Casa, que oferece, entre outros serviços gratuitos, assistência médica, materiais de enfermagem e medicamentos na residência. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) teve sua frota renovada e ampliada com 11 viaturas.

O CHM (Centro Hospitalar Municipal) ampliou e modernizou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de 17 para 34 leitos. Foi inaugurada a enfermaria de ortopedia com 30 leitos, além da reforma do Centro de Diagnostico, com a instalação do aparelho de ressonância nuclear magnética, único aparelho em hospital público municipal do Grande ABC. Até abril, o complexo hospitalar ampliará a UTI infantil e ganhará o serviço de um hospital dia.

Atualmente, passam por reformas e ampliações três prontos atendimentos; um centro de especialidades e mais duas unidades de Saúde. Qual cidade hoje na região teve tais avanços em tão curto período? É fato que há muito ainda por fazer. Porém, os avanços obtidos nesses dois anos foram inúmeros, principalmente com a captação de R$ 39 milhões para projetos e serviços da Saúde.
Homero Nepomuceno Duarte é secretário de Saúde de Santo André.

Palavra do leitor

Merenda
Perguntem ao prefeito Luiz Marinho se a verba para publicidade da sua adminstração também será ‘adequada’ para evitar desperdício do dinheiro público (Política, ontem). Ou o Henri Castelli vale mais que as crianças de São Bernardo?
Antonio Cesar Scopel
São Bernardo

Independência
Quando políticos dizem “Precisamos de um Legislativo mais independente”, no Brasil significa “Vamos aumentar o preço dos votos”.
Julio Jose de Melo
Sete Lagoas (MG)

Esporte e política
Parafraseando o que li no Facebook: “Se o povo lesse sobre política como lê sobre esporte, se escalasse os governantes como sabe escalar times, se brigasse pelos direitos como briga por futebol, a vida no Brasil seria outra”. Logo teríamos água.
Rosangela Caris
Mauá

Verdade e mentira
A queda do poder aquisitivo, as ameaças de desemprego, o aumento desmedido da inflação, a diminuição de direitos trabalhistas, a redução de 50% no benefício das viúvas, acrescentando as faltas de água e energia, o trânsito caótico e tudo mais que está por vir! Se tivesse havido transparência no governo Dilma, não estaríamos vivenciando tudo isso. Assim que a presidente foi eleita, seu discurso de posse acompanhou o otimismo e tudo o que foi dito em campanha eleitoral, que, de certa forma, aguardávamos com expectativa. O Brasil está em crise e de difícil recuperação. Faltam competência, honestidade, transparência e liderança. Prevalecem arsenal de mentiras, traições e vãs tentativas de explicar o inexplicável. Como pode os senhores ministros reagirem aos boatos, como foi pedido, se a verdade está escancarada?
Neire Maria Soares de Oliveira
São Bernardo

Diadema
Sobre a reportagem “Lauro isenta empresa de ligação com Máfia do Lixo” (Política, dia 4), a Sustentare Serviços Ambientais S/A informa que o diretor-presidente, sr. Adilson Alves Martins, nunca esteve relacionado em ações de improbidade administrativa em São Paulo e no Distrito Federal por integrar a denominada Máfia do Lixo. O sr. Adilson Alves Martins não possui qualquer condenação criminal, condenação por ato de improbidade ou indiciamento, possuindo conduta ilibada e destacada atuação profissional. A afirmação de que o atual diretor-presidente chegou a presidir a Qualix Serviços Ambientais Ltda. também é inverídica. O sr. Adilson Alves Martins assumiu a presidência da Sustentare Serviços Ambientais S/A em 3 de agosto de 2011. Portanto, jamais presidiu a Qualix. Fatos precedentes à sua nomeação ao cargo não são de sua responsabilidade. As citadas ações de improbidade administrativa têm por objeto apuração de fatos supostamente ocorridos no início da década passada, sendo responsabilidade dos gestores anteriores.
Sustentare Serviços Ambientais S/A

Nota da Redação: O Diário mantém as informações publicadas.

Gamboa
No dia 31, o prefeito Carlos Grana esteve na favela Gamboa, bairro Paraíso, para ato de demolição do último barraco ali existente. O que ficou da favela é o bairro Vila Gamboa, ou seja, a parte dela que foi urbanizada ainda pelo saudoso prefeito Celso Daniel. Não tive oportunidade de participar do ato, pois soube dele por este jornal após fato ocorrido, mas mesmo assim fiquei emocionado porque boa parte da minha história foi vivida ali. Foi atendida reivindicação antiga da maioria dos moradores da favela, que lutaram por moradia digna, e todos, sem exceção, foram contemplados, assim como foi atendido também o interesse dos moradores do bairro Paraíso, bairro nobre da cidade, cuja favela ao lado de suas residências causava algum desconforto, primeiro por segregação social e segundo por interesse financeiro, pois seus imóveis poderiam estar desvalorizados. Mas a luta continua. Ao longo de todo esse tempo ouvimos dos governantes que aquela área seria integrada ao Parque Central. Inclusive, no ano passado, ouvimos essa informação do prefeito Carlos Grana por ocasião das plenárias do orçamento participativo. Quero aqui aproveitar a oportunidade e pedir ao prefeito que essa integração comece logo, pois o entulho que ficou no local é muito grande e já está sendo habitat natural para proliferação de ratos.
José Valadares Melquíades
Santo André 




Comentários

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