"Primeiro temos de respeitar o que é uma decisão do Congresso. Esse sistema (de naturalização de atletas) não vale apenas para o Catar. Todos podem ter jogadores naturalizados na sua seleção", afirmou o presidente da federação internacional neste domingo.
Com nove jogadores estrangeiros, o Catar disputa a final da competição neste domingo contra a França. Pela primeira vez uma seleção não europeia chega à decisão. No entanto, sete dos nove jogadores foram naturalizados após o último Mundial, em 2013.
A regra a qual Moustafa se refere, a de naturalização de jogadores, foi discutida e aprovado pelo Congresso da Federação Internacional de Handebol, do qual fazem parte federações locais dos países membros. Pela regra, um jogador pode defender outro país se passar por uma quarentena de três anos sem atuar pela seleção de seu país.
"Eu, como presidente da federação internacional, sigo das decisões do Congresso. Temos de respeitar o órgão máximo. Estamos felizes em promover o esporte, o handebol, nesses países. Não é só no Catar, falo dos Emirados Árabes, do Bahrein. É muito importante para o desenvolvimento do esporte".
A IHF divulgou alguns números que mostram um aumento do interesse do público e do crescimento da audiência do handebol. A cobertura da televisão aumentou 163% em 2015 em comparação com o Mundial de 2005: 174 emissoras transmitiram a competição realizada no Catar.
A federação internacional enalteceu a organização do Mundial no Catar e aprovou a logística da competição, apenas com uma sede, a capital Doha, e três ginásios. A próxima edição do Mundial, em 2017, será disputada na França.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.