Os manifestantes foram recebidos pelo secretário adjunto de Habitação, Paulo Massoca. “Hoje temos aproximadamente 38 mil pessoas nessas condições na cidade e só 13 projetos habitacionais em andamento. No momento o que podemos fazer é buscar auxílio aluguel, mas isso não está garantido porque o benefício é para famílias que vivem em assentamentos irregulares que passarão por urbanização. Enquanto isso, é indicado que esses moradores retornem para o espaço em que viviam antes, seja a casa de parentes ou outros tipos de moradias”, disse Massoca, que garantiu que irá verificar alternativas para o grupo. “Firmo compromisso que até amanhã (hoje) darei um retorno para o MLB, que irá posicionar os habitantes sobre o caso”, afirmou.

A Prefeitura, em nota, explicou que continuará o trabalho de fiscalização para evitar novas ocupações no Skaff, que tem acordo firmado com a Justiça para suspensão da reintegração de posse de 159 famílias desde 2009, a fim de que a administração municipal pudesse buscar solução habitacional definitiva. Como parte do acordo, o Executivo afirma ter se comprometido a ‘congelar’ a ocupação a fim de que outras famílias não entrem na área. Ainda conforme a nota, a solução de moradia está em fase final, porém, não foram informados detalhes sobre qual empreendimento será ocupado pelos moradores do Skaff.