Com a decisão, cerca de 2.500 devem ser demitidos do canteiro de obras, segundo a própria empresa. Em nota, a Alumini avalia que a decisão da Petrobras "abandona à própria sorte" os trabalhadores que atuam no Comperj. A empresa já demitiu, em dezembro, outros 460 trabalhadores do local. Em outubro, outros 4.900 trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, haviam sido desligados após problemas com a Petrobras.
Procurada, a Petrobras ainda não se pronunciou sobre o rompimento do contrato. Nesta terça-feira, uma assembleia no Ministério Público do Trabalho entre a estatal, a Alumini e representantes dos trabalhadores terminou sem consenso. Os trabalhadores estão sem receber salários de dezembro, além de benefícios de alimentação e saúde. Aqueles que já foram desligados não receberam as verbas rescisórias e estão com suas carteiras de trabalho sem atualização, o que os impede de buscar novas ocupações.
A Alumini avalia que está "empenhando todos os esforços no sentido de regularizar as pendências". Sem que a Petrobras liberasse os aditivos contratuais, que somam mais de R$ 1,2 bilhão, a Alumini foi obrigada a pedir recuperação judicial para poder garantir os empregos e obras em andamento. Com o deferimento da recuperação judicial no último dia 20/1, a empresa estava pronta para retomar os trabalhos no Comperj, assegurando os pagamentos dos salários e benefícios aos trabalhadores, informou a empresa, em nota.
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