A tinta é o resultado de um processo químico, ou seja, é produzida por meio da combinação de algumas substâncias. Os componentes básicos são: resinas, pigmentos, diluentes e aditivos. 

As resinas são responsáveis pela formação da película protetora, que deixa a tinta brilhante e fixada nas paredes e objetos depois de seca. 

Os pigmentos são como areias coloridas que dão cor e textura. Já os diluentes, também chamados solventes, deixam a tinta líquida para que não endureçam ao longo do tempo. 

Também são utilizados aditivos, que servem para melhorar a aparência da tinta. Os mais comuns são: secantes, antiespumantes, bactericidas e fungicidas. Tudo isso deixa a tinta mais especial e cara, como no caso daquelas que secam mais rápido. 

Cada tipo de tinta tem uma função específica. Existem aquelas usadas para pintar paredes, madeira, automóveis, quadros e telas, as que usamos nas escolas e até as de cabelo. Para cada uma delas há fórmula diferente para que tenham qualidade.

Das cavernas até os dias atuais

As primeiras tintas foram usadas na pré-História, há milhares de anos. Foram produzidas a partir da mistura de terra com sebo (espécie de gordura) ou resina vegetal. Foram usadas para os primeiros desenhos e pinturas registrados em cavernas. Estima-se que as mais antigas dessas obras tenham sido feitas 40 mil anos atrás. 

O modo de produzir a tinta evoluiu ao longo do tempo com novas técnicas e matérias-primas, mas o avanço foi lento. Até que, no século 20, passaram a usar produtos petroquímicos para a fabricação da substância. É desse modo que ela é feita hoje em dia. 

Consultoria de Gisele Bonfim, gerente técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas.

Pergunta de: Isabella Barbosa Martins, 8 anos, de Diadema, costuma usar tinta em trabalhos da escola e tem curiosidade em saber como são produzidas tantas cores diferentes.“Acredito que precisa misturar as principais tintas para formar as novas cores”, afirma Isabella.