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Dura batalha

Mesmo enfrentando forte concorrência, GLA faz bonito, cercando luxo e esportividade

Vagner Aquino
09/01/2015 | 16:33
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Vagner Aquino/DGABC


 A concorrência é de peso. Precisa ter muito peito para brigar com modelos como Audi Q3, BMW X1 e Range Rover Evoque. Mas a Mercedes-Benz foi em frente e tratou de lançar por aqui o GLA. Já de cara, o jipinho alemão fica devendo em fôlego. Enquanto os demais contam com motores 2.0, o exemplar da marca da estrela de três pontas vem com um 1.6. Mas, a fim de conseguir um caráter esportivo – e em nome do downsizing – é dotado de turbo.

 

Dirigi-lo é como estar a bordo de outros modelos da marca – como o A, por exemplo. O luxo está por toda parte, a alavanca do câmbio (automático de sete velocidades) é fixada na coluna de direção, o freio de estacionamento é acionado por meio de um botão na extremidade inferior esquerda do painel e a regulagem dos bancos dianteiros fica nas portas. Aliás, aqui, só o motorista tem tal comodidade.

E quando o pé é cravado no acelerador, o propulsor (de 156 cv e 25,5 mkgf) não faz feio. Pelo contrário! E, apesar do visual parrudo, o GLA não é pesadão... Chega aos 215 km/h (velocidade limitada eletronicamente).

Falando em tamanho – largura e altura são de, respectivamente, 2,02 metros e 1,49 m – ao contrário do que pareça, as faixas cada vez mais estreitas das nossas principais avenidas não se tornam empecilho para o GLA. A altura em relação ao solo é boa. E isso não influencia negativamente no comportamento da caranga. Mesmo em curvas mais fechadas, pneus grudados no asfalto.

A lista de equipamentos do primeiro SUV compacto da Mercedes também agrada bastante. Na versão avaliada, Vision, o que mais chama atenção é o revestimento (parcial) em couro claro para os bancos – que têm iluminação na base dos encostos. Mas o teto solar panorâmico, os faróis de xenon com LEDs, o Attention Assist e as soleiras iluminadas também fazem a diferença.

A bordo, o espaço é bom para todo mundo – leia-se os cinco ocupantes. Mas um ponto que poderia ser melhorado é a tela central. Um amigo comentou: “Mas até no meu Gol eu adaptei uma tela retrátil!”. Pois é, no Mercedão ela é fixa. Além de tudo, não é touch screen. Tarefas como parear o celular (bluetooth) não são tão simples assim. Quem paga R$ 149,9 mil quer o máximo de mimos... Mesmo que fosse opcional.

RESUMO

Acabamento impecável, design inovador, porta-malas generoso (421 litros), suspensão bem acertada e um 0 a 100 km/h em 8,8 segundos. Não tem muito como falar mal de um veículo desses, mas que a concorrência é apertada, ah, isso é!




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