Economia Titulo Expectativa
Focus revê para baixo previsão para o crescimento da economia em 2014

Estimativa para o PIB de 2014 passou de 0,18%
para 0,16%; há um mês, expectativa era de 0,21%

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15/12/2014 | 09:00
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Com a proximidade do fim do ano, analistas fazem ajustes mais finos para as estimativas de inflação no Relatório de Mercado Focus, atualizado nesta segunda-feira, 15, pelo Banco Central. Mais uma vez houve redução da estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, que passou de 0,18% para 0,16%. Há um mês a expectativa mediana para o crescimento do País estava em 0,21%.

Para 2015, há uma perspectiva dos analistas de que haverá um crescimento de 0,69%, valor também inferior à previsão da semana anterior, quando estava em 0,73%. Quatro semanas antes, a estimativa estava em 0,80%.

No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para a produção industrial revela uma expectativa de queda de 2,50% este ano - mesmo patamar da semana passada. Há quatro semanas, essa projeção era uma queda de 2,30%. Para 2015, o crescimento desse segmento deve ser de 1,13%, ante 1,23% do levantamento anterior e 1,31% de um mês atrás.

Os economistas também ajustaram suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014, que passou de 36,00% para 35,90% - um mês antes a perspectiva para esse indicador estava em 35,80%. Para 2015, a mediana subiu de 36,35% para 37,00%.

Inflação

Analistas mantiveram as projeções para a inflação deste e do próximo ano. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor amplo (IPCA) de 2014, a mediana das projeções se manteve em 6,38% e, para 2015, se manteve em 6,50%. Há um mês, as duas projeções estavam no mesmo patamar, de 6,40%. No caso das expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente, o ajuste foi de 6,63% para 6,62% - há um mês, estava em 6,44%.

No Top 5 de médio prazo, que é o grupo dos economistas que mais acertam as projeções, a previsão para o IPCA deste ano foi mantida em 6,28%. Um mês antes, estava em 6,50%. Para 2015, esse mesmo grupo manteve a mediana das estimativas em 6,20%. Quatro semanas atrás, a mediana das previsões para o IPCA do ano que vem estava em 6,50%.

Para o curto prazo, a taxa para dezembro foi mantida em 0,75%. Já a de janeiro foi alterada de 0,90% para 0,91%. Um mês antes, essas taxas estavam, respectivamente, em 0,69% e 0,84%.

Câmbio

O relatório trouxe mudanças nas estimativas para o câmbio. A mediana das projeções para o dólar no fim de dezembro de 2014 foi elevada de R$ 2,55 para R$ 2,60. Há um mês, estava em R$ 2,53. Para 2015, a cotação também subiu, passando de R$ 2,70 para R$ 2,72. Um mês antes estava em R$ 2,61.

A projeção mediana para o câmbio médio deste ano subiu de R$ 2,35 para R$ 2,36, ante um valor de R$ 2,35 há quatro semanas. Para o ano que vem, a mediana do dólar médio subiu de R$ 2,60 para R$ 2,65. No levantamento de um mês atrás estava em R$ 2,58.




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