Prédio histórico inaugurado em 1961 na Praça 4º Centenário, no Centro de Santo André, e que abriga a sede dos Correios, tenta diariamente passar imune ao vandalismo. Tomado por pichações há aproximadamente cinco anos, a situação foi noticiada pelo Diário no dia 10 de outubro.

A empresa tem se esforçado para revitalizar a unidade, mas a intenção, infelizmente, não obteve êxito por muito tempo. A companhia investiu R$ 50 mil para pintar o edifício, serviço que foi iniciado no dia 17 de novembro, mês em que a estrutura começaria a receber ainda mais usuários, atraídos pela campanha Papai Noel dos Correios, onde cartinhas de crianças com pedidos de presentes podem ser apadrinhadas. Porém, 24 horas depois, as marcas do vandalismo já se faziam presentes novamente. Em uma das inscrições, os pichadores deixaram um recado: “É festa.”

Além da poluição visual, os funcionários contam que os corrimãos são utilizados para manobras de skatistas, danificando a estrutura.

Ao longo do ano, reuniões entre representantes da estatal e o secretário andreense de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra, discutiram a possível viabilidade de parceria com a ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) para resolver o problema, mesmo com a manutenção do prédio sendo de responsabilidade dos Correios.

Há dois meses, a Pasta informou que existe projeto de revitalização do Marco Zero (no qual a agência está integrada) e que, para isso, procurou os Correios para conversas e possível parceria.

De acordo com Paulinho, no último encontro, ocorrido na quinta-feira, a administração se prontificou “de forma mais intensa, a fechar esse projeto no próximo ano.”

“Temos a disponibilidade dos Correios de firmar a parceria, isso deve evoluir, sim. Não dá para a Prefeitura fazer as intervenções (do Marco Zero) sem ter autorização dos Correios, (mas) já temos o ok para poder prosseguir. Uma questão importante era do cercamento do prédio, e disso não havia decisão. Agora tem soluções para isso, eles se mostraram dispostos”, disse o secretário. Prazos, no entanto, não foram informados.