"Meu coração, a parte emocional, querer estar aqui, terminar cada vez melhor. Ser são-paulino, acho que isso foi muito importante. A amizade, o carinho de todos num lugar que frequento há 25 anos", disse Ceni, listando os motivos que o fizeram mudar de ideia.
O capitão também revelou a conversa que teve com Muricy Ramalho após a eliminação nos pênaltis para o Atlético Nacional, quarta-feira, no Morumbi, na semifinal da Copa Sul-Americana. O treinador já havia citado o papo, sem citar seu teor, dizendo acreditar que Rogério poderia desistir de parar agora.
"O Muricy é um cara que eu tenho uma convivência de mais de 20 anos, sabe do profissional que eu sou. Pela forma como perdemos, o time jogou bem, vale o aplauso, era pra gente estar na final. Ele falou que: 'Quem sabe perdemos essa para ganharmos uma Libertadores?. Gostaria muito que você ficasse com a gente no ano que vem'", relatou o goleiro.
Ceni contou que a decisão de continuar foi anunciada rapidamente a Carlos Miguel Aidar, presidente do clube, no começo da tarde desta sexta-feira. "Sentamos para conversar 10 minutos antes de ele ir para a sala de imprensa. Ele Manifestou desejo e em três minutos achamos que o ideal era renovar até o fim da Libertadores, com o a esperança de a gente conquistar."
Outro motivo que influenciou Rogério Ceni a parar foi a não permanência de Kaká para o ano que vem. De acordo com ele, a ausência do meia vai exigir a presença de um outro líder dentro de campo. O goleiro vai seguir fazendo esse papel.
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