A lei de autoria do próprio executivo, que foi aprovada por unanimidade na Câmara de Campinas no final de outubro, altera os termos da lei de 1975 que doou o terreno do Jardim Eulina, onde hoje fica o Centro de Treinamento alvinegro. A modificação possibilita que o local seja utilizado também com fins comerciais e assim, na prática, permitindo a construção do Complexo Arena Ponte Preta.
"Fizemos toda uma estrutura legal que dá direito à Ponte Preta de fazer uma exploração de uma arena que ela vai construir e que será muito benéfica para a cidade", disse Jonas Donizette, lembrando que a nova lei prevê que 2% da receita bruta da arena serão destinados ao Fundo de Assistência ao Desporto Amador e de investimentos esportivos no município.
Ainda de acordo com o projeto, a Ponte Preta terá 10 anos - prorrogáveis por outros 10 - para executar todas as obras a que se propõe no local. O clube também poderá ter parceiros. Para isso, no entanto, o terreno terá de ser sempre da Ponte Preta, que pretende concluir a arena em um prazo de até três anos.
O presidente de honra Sérgio Carnielli, um dos idealizadores da arena, ressaltou que agora realmente a independência financeira é um crescimento. "É importante dizer mais uma vez que não se trata só de um estádio moderno, com mais segurança e conforto ao torcedor, mas de um complexo com restaurantes, serviços, lojas, torres comerciais e outros empreendimentos cuja renda terá uma porcentagem revertida à Ponte", finalizou.
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