Apesar disso, o Consumo Aparente Nacional (CAN), que mede a demanda interna por produtos químicos, teve melhora de 1,4% de janeiro a outubro sobre iguais meses do ano anterior. Como a produção caiu, as importações ocuparam uma fatia ainda maior da demanda e apresentaram crescimento de 11,6%.
Em nota, a diretoria da Abiquim declarou que a falta de competitividade do produtor local tem impactado não só o desempenho das vendas domésticas, mas também dificultado a remessa de produtos para o mercado internacional e estimulado a entrada de produtos fabricados em mercados atualmente mais vantajosos em termos de custos de produção.
Em outubro, os volumes de produção e de vendas internas de produtos químicos de uso industrial subiram ante setembro. A produção teve alta de 3,58% e as vendas internas cresceram 4,71%. De acordo com a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, a principal razão para as elevações foi a base deprimida de comparação do mês anterior, em razão da parada programada para manutenção do cracker da Braskem no Polo Petroquímico de Mauá (SP).
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