Segundo Luciana, os moradores de rua tendem a ter um vínculo com determinadas partes da cidade e, por isso, acabam se concentrando ou voltando para algumas regiões - o que é levado em consideração quando algum abrigo vai ser instalado. "Não faço uma abertura aleatória dos espaços. Temos um mapa de onde a população de rua está concentrada."
Verba pública. Entre o ano passado e este ano, houve uma redução do orçamento para a pasta da Assistência Social, que caiu de R$ 1.134.288.814 para R$ 1.058.972.312. Mas Luciana afirma que isso não interferiu nas ações da secretaria. "Essa redução do orçamento geral não impactou a população de rua. Abrimos mais 2 mil vagas. Em nenhum momento, essa perda significou restrição. A gente está enfrentando a questão com a seriedade que merece."
Atuante nas causas da população de rua, o padre Julio Lancellotti critica as ações. "O que a gente sabe é que há uma onda de intolerância e violência. Há uma tentativa muito forte de desaparecer com essa população de rua, mas vamos continuar nas 30 cracolândias que existem pela cidade. Somos embaixadores do papa." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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