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Corinthians tenta um acordo para renovar com Guerrero

Clube paulista ignora pedido de R$ 7 milhões e
vai oferecer R$ 1,5 milhão de luvas ao atacante

21/11/2014 | 07:30
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André Henriques/DGABC


O Corinthians vai oferecer cerca de R$ 1,5 milhão de luvas para renovar o contrato de Paolo Guerrero, principal jogador da equipe na atualidade. Esta será a primeira contraproposta da diretoria. Mas o valor é consideravelmente menor do que a primeira pedida feita pelo atacante peruano.

Um empresário do atleta pediu alto para que o jogador assine um novo contrato - o vínculo atual termina em julho de 2015. A primeira oferta assustou os dirigentes e emperrou a negociação. Nas conversas com a diretoria, o agente pediu R$ 7 milhões de luvas. O empresário, no entanto, já acenou com um valor menor, de R$ 5 milhões.

Ainda assim a quantia é considerada alta demais, segundo dirigentes ouvidos pela reportagem. A ideia é oferecer um valor bem menor para que se chegue a um meio termo. Além disso, dirigentes querem ter uma conversa direta com Guerrero, sem a presença de empresário, porque ele já demonstrou publicamente a vontade de continuar no clube.

O salário do atacante também seria reajustado. Passaria dos atuais R$ 380 mil para algo próximo a R$ 500 mil, o teto salarial do clube. Elias recebe nesta faixa e tem hoje o maior salário do elenco. Com o aumento, Guerrero ganharia salário equiparado ao de Emerson, que, sem clube desde que deixou o Botafogo, ainda recebe R$ 520 mil por mês do Corinthians.

Dirigentes acreditam que só conseguirão um acordo com o atacante após o Campeonato Brasileiro e que Guerrero vai ceder na negociação. O clube vai oferecer um contrato de dois anos, a partir de janeiro de 2015. É consenso no clube que a diretoria não pode pagar o que atacante pede - o Corinthians passa por sérios problemas financeiros.

Até o ex-presidente Andrés Sanchez afirmou, em entrevista recente à TV Gazeta, que não se pode fazer loucuras para renovar com o peruano. "Acho que tem de renovar, mas sem loucura. O dinheiro do futebol, de maneira geral, sumiu este ano. Nos últimos anos houve exagero, uma hora tem de brecar. Tem de renovar? Tem, mas sem fazer loucura", disse.

O presidente Mário Gobbi já disse que quer renovar o contrato de Guerrero antes de deixar o cargo - a eleição será realizada no dia 7 de fevereiro de 2015.




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