Dois criminosos que roubaram uma motocicleta BMW na Rodovia dos Imigrantes foram presos na manhã de ontem, em Diadema, por policiais militares do 24º Batalhão da cidade e com o auxílio do helicóptero Águia. Alessandro de Oliveira Silva, 22 anos, e Eber Dias Pereira, 35, ambos moradores do município, já tinham passagem pela polícia por roubo, receptação e porte ilegal de arma. Na ficha de Silva, consta também o crime de tráfico de drogas.

Por volta de 10h, o empresário Silva (como prefere ser identificado), 53 anos, morador de Arujá, trafegava no km 13, sentido Sul, rumo à praia, quando foi abordado por dois criminosos em uma moto modelo V-Strom, também roubada. “Eu estava a 100 km/h, eles emparelharam e apontaram a arma para a minha cabeça”, contou a vítima, que, com o celular, acionou a polícia. Coincidentemente, um helicóptero Águia da PM (Polícia Militar) sobrevoava a área e conseguiu visualizar as duas motocicletas saindo em alta velocidade.

Com a potência dos veículos, dificilmente a captura dos bandidos, na perseguição somente por terra, teria êxito.

Os ladrões seguiram para Diadema e a viatura da PM os localizou na Avenida Dr. Ulysses Guimarães. Pereira, que pilotava a V-Strom, entrou em uma via contramão e colidiu com um Vectra. O motorista do carro não sofreu ferimentos e Pereira fraturou o braço.

Ao entrar em uma rua sem saída, Silva, que estava na BMW, abandonou a moto e entrou em um Fiat Stilo, cujo condutor dava cobertura à ação. Quando a polícia os abordou, o motorista conseguiu escapar. No veículo (que não era produto de roubo), foram encontrados os documentos e as chaves de um Siena, roubado em uma residência há uma semana. As vítimas reconheceram os criminosos no 1º DP (Centro) de Diadema, onde o caso foi registrado.

O proprietário da moto BMW, apesar do susto e do transtorno em pleno feriado (ficou por mais de oito horas na delegacia, que estava lotada, para fazer o boletim de ocorrência), estava aliviado pela detenção dos criminosos, mas não muito esperançoso de que permaneceriam por longo tempo atrás das grades. “Se não houver mudança no Código Penal, esses problemas serão agravados, porque hoje eles são presos e, no dia seguinte, estão na rua.”