Política Titulo Intervenção
BID dá aval a obras de Sto.André
Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
19/11/2014 | 08:53
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Nario Barbosa/DGABC


O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) deu aval à parceria financeira com o governo do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), para viabilizar obras viárias na cidade. Após reuniões na Prefeitura, a instituição internacional autorizou execução de 30% dentro do pacote de intervenções de mobilidade, no valor de US$ 36 milhões, o equivalente a R$ 93 milhões. A proposta inclui quatro projetos, englobando dois viadutos e dois corredores de transporte. A previsão do Paço para tirar o texto do papel, com início das ações, é segundo semestre de 2015.

O secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra (PSD), compareceu ontem à Câmara e prestou esclarecimentos sobre as intervenções, que necessitam de aprovação dos vereadores. “Primeira etapa contempla quatro projetos escolhidos pelo BID, com análise da relação custo-benefício e capacidade da Prefeitura em contrair empréstimo. A estimativa é ter tudo liberado internamente no começo do ano que vem.”

Na lista de propostas, o banco selecionou a construção de alteamento da Avenida dos Estados – em torno de R$ 25 milhões –, na altura do Viaduto Castelo Branco, no bairro Santa Terezinha, e a implantação da segunda alça do Viaduto Antônio Adib Chammas (R$ 12 milhões), no Centro. Os eixos dos corredores definidos são da Avenida Santos Dumont/Avenida Giovanni Battista Pirelli e Avenida Príncipe de Gales/Avenida Itamaraty. “Os valores foram medidos pelo limite de menor gasto possível dentro dos projetos mais avançados do governo”, afirmou Paulinho.

O secretário oficializou que a entidade internacional enxugou o plano de 13 corredores de ônibus. O BID, segundo o pessedista, alterou o projeto ao fixar cinco eixos prioritários com maior poder de influência na vida das pessoas. “Eles transformaram a proposta quando foram a campo, colocando na balança a viabilidade econômica.”

COMISSÃO
O governo enviou projeto de criação de grupo para acompanhar o pacote de projetos. São 23 cargos, sendo quatro postos comissionados e 19 funções gratificadas – matéria passará por crivo dos parlamentares. “É exigência do banco”, defendeu. Ao todo, o impacto financeiro será de R$ 400 mil ao ano. 




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