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Atirador morto no Canadá reclamava de mesquita
25/10/2014 | 12:34
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O atirador que matou um soldado e, em seguida, invadiu o Parlamento do Canadá queixava-se de que a mesquita de Vancouver era muito liberal e inclusiva. Ele foi impedido de frequentar o local após passar diversas noites na mesquita, mesmo diante de pedidos para que parasse com a prática.

Aasim Rashid, porta-voz da Associação Muçulmana British Columbia, disse que Michael Zehaf-Bibeau visitou a mesquita Masjid Al-Salaam durante três ou quatro meses entre o fim de 2011 e início de 2012. Zehaf-Bibeau, segundo ele, se tornou um problema quando começou a usar a mesquita como acomodação, e reclamava da decisão da administração do local de manter o local aberto a visitação por não muçulmanos.

"A administração da mesquita explicou-lhe que esta é a forma como eles gerenciam a mesquita e que manterias as portas abertas a todos os muçulmanos e não muçulmanos que quisessem visitar", disse Rashid.

Zehaf-Bibeau, de 32 anos, foi morto a tiros dentro do Parlamento. As motivações para seus atos ainda são desconhecidas, mas primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, qualificou o episódio de ataque terrorista. O derramamento de sangue aumentou os temores de que o Canadá poderá sofrer represálias por se juntar a campanha aérea liderada pelos Estados Unidos contra os extremistas do Estado Islâmico no Iraque e na Síria. Fonte: Associated Press




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