Na opinião de Ricardo Navajas, supervisor do Funvic/Taubaté, o retorno de mídia proporcionado pela transmissão global não justifica que confederação e clubes se curvem aos interesses da emissora.
"Nunca ouvi nenhum dirigente de clube dizer que renovou um contrato de patrocínio só porque a final passa na Globo. Quem paga a competição são os clubes. Se a emissora não quiser transmitir em melhor de três jogos, devemos dizer obrigado e manter o formato de três jogos. Não recebemos nada da CBV. Não adianta me dizerem que a final da Liga dos Campeões (da Europa) é em jogo único. A Uefa distribui milhões de euros aos clubes. Aqui, o campeão recebe um troféu com um ?S? e uma bolinha na ponta", compara.
O central Gustavo Endres, campeão olímpico em 2004 e hoje jogador do Vôlei Canoas (RS), também discorda do formato da decisão. "Na minha opinião, devemos fazer a final em melhor de cinco. Esse é o formato do Campeonato Italiano, que devemos copiar porque é o melhor do mundo e continuará sendo, apesar dos problemas financeiros."
O italiano Vittorio Medioli, dono do Sada/Cruzeiro, faz pesadas críticas à organização. "A CBV é uma lástima. Organiza a final em jogo único e fica com o dinheiro da bilheteria e outras receitas. A sobrevivência dos clubes fica muito difícil."
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.