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Após derrota nas urnas, Regina despista sobre futuro

Verde foi convidada a compor governo em Diadema, mas mira gestão Geraldo Alckmin

Por Júnior Carvalho
Especial para o Diário
21/10/2014 | 07:02
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Denis Maciel/DGABC


Depois de não garantir mais mandato na Assembleia Legislativa, a ex-deputada Regina Gonçalves (PV) faz mistério sobre seu futuro político. Convidada pelo prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), a integrar a administração municipal, a ex-parlamentar estaria disposta a assumir cargo em possível composição do PV na próxima gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), reeleito no dia 5.

Regina não confirmou tampouco negou interesse em assumir secretaria no governo de São Paulo. A verde, porém, ainda não teria aceitado convite de Lauro para comandar a Pasta de Assistência Social e Cidadania.

“Não fiz avaliação (da derrota nas urnas). Não sei o que vem pela frente”, sintetizou a verde, ao emendar que está “com a cabeça voltada” para eleger o presidenciável Aécio Neves (PSDB) neste segundo turno e concluir prestação de contas do mandato, que ocupou interinamente até abril.
No pleito deste ano, Regina recebeu 50.009 votos, o que lhe credenciou o posto de segunda suplente do PV. Em 2010, apesar de também não ter angariado adesões suficientes para conquistar cadeira na Assembleia (obteve 37.618 votos), Regina assumiu a cadeira do deputado Edson Giriboni (PV), que foi alçado ao comando da Pasta estadual de Saneamento e Recursos Hídricos.

Para o próximo mandato, no entanto, é incerto se os verdes reintegrarão o Palácio dos Bandeirantes. O partido viu sua bancada ser reduzida no pleito deste ano. Há quatro anos, o PV elegeu oito parlamentares, ante seis nomes na empreitada deste mês. “O fato de termos boa relação com o governador não significa que vamos integrar o próximo governo”, frisou Regina.

Ex-vice-prefeita de Diadema (1997 a 2000) e vereadora por dois mandatos, Regina pode tornar a figurar nas urnas em 2016, quando Lauro deverá buscar a reeleição. A escolha entre tentar voltar à Câmara diademense ou integrar a disputa majoritária tende a passar pelo nome que o PT indicará para disputar o comando do Paço. A derrota de petistas da cidade na corrida por cadeira na Assembleia e na Câmara dos Deputados fortalece o nome do ex-prefeito e atual secretário da Saúde na Capital, José de Filippi Júnior (PT). 




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