Expectativa para produção industrial passa
de tombo de 2,16% para retração de 2,24%
Depois de elevar a projeção do crescimento da atividade econômica neste ano, de 0,24% para 0,28%, na semana passada, após sequência de 19 quedas semanais – estimulado pelo segundo turno da eleição –, o mercado financeiro deu um passo para trás e reduziu a expectativa da alta do PIB (Produto Interno Bruto) para 0,27% em 2014.
As informações foram publicadas ontem no boletim Focus, do BC (Banco Central). O documento reúne a perspectiva sobre os principais indicadores da economia de cerca de 100 especialistas, analistas e economistas de instituições financeiras e empresas de análises econômicas. Em 2013, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB teve expansão de 2,5%.
Pela quarta semana consecutiva, a visão dos especialistas que contribuem para o Focus foi pessimista em relação à variação da produção industrial brasileira. Na comparação do resultado publicado ontem com o anterior, o indicador foi rebaixado de recuo de 2,16% para decréscimo de 2,24%.
Em relação à variação dos preços, não houve alteração. O Focus aponta que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), inflação oficial também apurada pelo IBGE, encerrará o ano em 6,45%.
O IPCA é o indicador de inflação para as famílias brasileiras com renda entre um e 40 salários mínimos, ou seja entre R$ 724 e R$ 28.960. Em sua última publicação, referente a setembro, o resultado acumulado em 12 meses estava em 6,75%.
Em relação à taxa básica de juros nacional, a Selic, não houve alteração na mediana das previsões. Os especialistas e economistas entendem que esse indicador permanecerá em 11% até o fim deste ano.
Quem define como ficará o norte dos juros no País é o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC. Neste ano há mais duas reuniões, uma que encerra na quarta-feira da semana que vem e outra no dia 3 de dezembro.
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