Policiais estavam no bar El Cuervo, onde jovem foi morto em briga
Cinco policiais militares que estavam na casa noturna El Cuervo, em Mauá, local em que uma briga causou a morte de Rafael Mendes Caetano, 23 anos, no dia 10, deixaram a Corregedoria da PM (Polícia Militar). Eles estavam recolhidos administrativamente desde o dia 14. Os outros quatro suspeitos de agredir Rafael e jogá-lo do mezanino do estabelecimento, sendo três policiais militares, seguem presos. O jovem teve traumatismo craniano grave e morreu após três dias de internação no Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André.
Segundo a assessoria da PM, o recolhimento disciplinar dos cinco integrantes da corporação foi mantido até sexta-feira. “Outros atos ligados à investigação estão em andamento com o objetivo de elucidar todas as circunstâncias relativas aos fatos”, informou a corporação, em nota.
Os três PMs suspeitos de participação no crime – um cabo do CPA/M-6 (Comando de Policiamento Metropolitano de Área 6) e dois soldados do 30º Batalhão, de Mauá – estão no Presídio Romão Gomes, na Capital, depois que foi decretada, na semana passada, a prisão temporária por 30 dias. Um quarto suspeito, um ajudante de 28 anos, também foi detido e está no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Santo André.
Segundo o titular da Delegacia Sede de Mauá, Alberto José Mesquita Alves, a Polícia Civil aguarda os laudos da necrópsia, do IC (Instituto de Criminalística) e alguns documentos requeridos à PM e ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) referentes ao atendimento pós-ocorrência para prosseguir com as investigações. Alves acredita que dentro de dez dias terá todos os dados em mãos.
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