A situação de abandono em que se encontra o Bruno Daniel finalmente está perto do fim. O prefeito Carlos Grana anunciou ontem que o estádio passará por três fases de intervenção que preveem desde reparos emergenciais até ampliação da capacidade do espaço para 20 mil lugares e cobertura da arquibancada. Está previsto investimento de aproximadamente R$ 2,1 milhões.

Interditado desde novembro de 2011, o Bruno Daniel já passa por intervenção emergencial, como manutenção do elevador, pintura, além de adequação do gramado, sanitários e recuperação de sistema de irrigação - gasto de R$ 150 mil. A promessa é de que a torcida do Ramalhão possa acompanhar a estreia do time no Paulista da Série A-2, dia 23, contra o Velo Clube. "Queremos acabar com essa situação vergonhosa que é ver o time jogando em estádio emprestado", observa o prefeito.

O próximo passo custará R$ 2 milhões e está previsto para começar em 60 dias, Nesa etapa será feita a ampliação da capacidade do estádio, que atualmente comporta 7.000 pessoas. A ideia é que sejam viabilizados no mínimo 15 mil lugares, podendo chegar a 20 mil, segundo Grana.

A última fase de obras prevê a cobertura das arquibancadas e, posteriormente, a ideia é transformar o Bruno Daniel em arena multiuso mediante PPP (Parceria Público-Privada).

HISTÓRICO

O problema no Bruno Daniel se arrasta desde março de 2010, quando o então prefeito Aidan Ravin assinou TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público para melhorias no estádio com prazo de até quatro meses. Em maio de 2011, foi anunciada a "primeira grande reforma do espaço em 22 anos" por R$ 7,5 milhões, iniciada pela demolição da marquise. Elevação dos vestiários, estrutura para imprensa e ampliação para 16 mil lugares ficaram apenas no projeto.