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Encontro tenta convencer ETA a depor armas
17/10/2011 | 16:34
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Negociadores internacionais se encontraram nesta segunda-feira em San Sebastián, no País Basco, para discutir um possível final para o grupo insurgente Pátria Basca e Liberdade (ETA), que há mais de quatro décadas luta contra os governos da Espanha e da França. A pressão sobre a ETA, bastante enfraquecida, está crescendo, após o grupo basco fracassar em sua tentativa de montar um Estado basco independente no norte da Espanha e no sudoeste da França, informa a agência France Presse (AFP).

 

O presidente da região basca espanhola, Patxi López, se juntou aos negociadores internacionais e pediu à ETA que acate os resultados da conferência de hoje, que deverá formar a base para um fim pacífico das operações. López deu as declarações em Nova York. Ele disse que a ETA já estava "quebrada" e que a democracia não precisa de uma conferência para derrotar o terror.

 

Crescem as especulações de que a ETA, classificada como organização terrorista pelos Estados Unidos e a União Europeia e responsável por 829 mortes desde 1968, será dissolvida em breve. Em janeiro deste ano, a ETA declarou um cessar-fogo unilateral com o governo da Espanha.

 

Os governos espanhol, regional basco e francês não participaram da conferência de hoje, em linha com a política oficial na Espanha de não negociar com grupos terroristas, informou a rádio Onda Cero. Mas o ministro responsável entre as relações do Parlamento espanhol com o governo do primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, Ramón Jauregui, disse que é provável que a ETA espere um chamado para o fim da violência, no final da conferência de hoje, para anunciar em breve sua dissolução.

 

"Eu não sei se eles farão isso. A ETA é imprevisível. Mas acho muito provável que eles estejam buscando algum comunicado de apoio para fazer um anúncio seguindo essas linhas", disse Jauregui.

 

Entre os participantes da conferência em San Sebastián estão o ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, Gerry Adams, presidente do partido nacionalista irlandês Sinn Fein, e o ex-premiê da Noruega, Gro Harlem Bruntland.

As informações são da Dow Jones.




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