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Facebook e Orkut não são as únicas redes sociais
Caroline Ropero
Especial para oo Diário
03/04/2011 | 07:00
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O universo das redes sociais aumenta tanto que não dá mais para quantificar. Os assuntos vão muito além de música, fotos e vídeos e tornam-se cada vez mais específicos, como o Skoob, que reúne quem curte livros, e o Linkedin, relacionado a contatos de trabalho. Todos com o mesmo objetivo: fazer amigos e compartilhar interesses.

Mesmo com tantas opções, o Orkut ainda é o mais popular no País, com 26 milhões de usuários. Mas isso só aqui: a maioria é dominada pelo Facebook, que no Brasil tem 9,5 milhões de seguidores, representando 26%, enquanto essa rede tem 51% nos Estados Unidos. Entretanto, o cenário brasileiro deve mudar em breve, segundo Marcos Hiller, coordenador do MBA em gestão de marcas da Trevisan Escola de Negócios: o crescente número de adeptos da rede de Mark Zuckerberg aumenta a cada minuto, enquanto a rede social do Google cai. O Twitter segue de perto, com 9,8 milhões de pessoas.

As três redes podem até ser as mais populares, mas outras se destacam pelo serviço que disponibilizam. O Colnect, que reúne colecionadores de 194 países, apareceu em 2002 com objetivo de criar o maior catálogo de cartões telefônicos do planeta, como forma de substituir os impressos. Anos depois, virou rede social que permite a divulgação e troca de coleções de vários objetos. Assim, ficou mais fácil encontrar o item desejado.

Em geral, a necessidade gera um novo serviço. Foi assim com o brasileiro Renato Freitas, 27 anos, criador do eBaH para compartilhar artigos da faculdade e diminuir os gastos com cópias. O que começou com um grupo da Politécnica da USP, hoje reúne 700 mil usuários. E quem ainda não sabe que faculdade fazer tem espaço na Ikwa. O vestibulando encontra informações sobre cursos e profissões, além de jogos para descobrir carreiras e talentos.

 

Redes sociais não servem apenas para se relacionar - As redes também prestam serviços de utilidade pública e servem de instrumento político. Facebook e Twitter tiveram papel importante após o terremoto seguido por tsunami que deixou milhares de mortos no Japão. Por meio das redes, as vítimas puderam se comunicar com o resto do planeta. No dia da tragédia, foram enviados 1.200 twits por minuto só em Tóquio. Lá o microblog é o mais influente no país, seguido do Mixi (sobre música) e Facebook.

Outra atuação importante das redes sociais foi durante os protestos políticos no Egito, contra o presidente Hosni Mubarak. A população passou a divulgar as ideias da revolução na web, nas mesmas redes usadas pelo Japão, o que facilitou a comunicação, que depois foi censurada pelo governo. Mesmo assim, conseguiram marcar encontro e fazer convocações para os protestos. O mesmo ocorreu na Tunísia.

Na Palestina, o primeiro-ministro da Autoridade Nacional da Palestina, Salam Fayyad, usou o Facebook para perguntar a opinião dos jovens e saber seus desejos diante da eventual formação de um novo governo.

 

Top 10

My Space (br.myspace.com): Compartilha músicas, fotos, vídeos; artistas postam conteúdo para o público

Linked in (press.linkedin.com): É voltado a quem quer compartilhar informações profissionais

Star Doll (stardoll.uol.com.br): Reúne quem curte moda e permite criar sua própria boneca ou de uma celebridade

Flickr (www.flickr.com): Armazenar e compartilhar fotos; profissionais da área usam para expor seus trabalhos

Skoob (www.skoob.com.br): É direcionado a grandes leitores que querem compartilhar livros e opiniões

My Heritage (www.myheritage.com.br): Permite montar árvore genealógica e facilita a pesquisa sobre os antepassados

Colnect (colnect.com): Serve para colecionadores apresentarem seus objetos e trocar informações

Sonico (sonico.com): É mais genérica, como Facebook, reunindo fotos, vídeos,  comentários e frases do Twitter

Couch Surfing (couchsurfing.org): Dá dicas de passeios e reúne a galera que curte viajar

eBah! (ebah.com.br): Reúne professores e universitários para trocar artigos e textos e formar grupos de estudo

 

E mais ...

Com 1,6 milhão de seguidores, Rafinha Bastos foi considerado um dos mais influentes tuiteiros do planeta pelo The New York Times

 

Embora dirigida a maiores de idade, mais da metade dos usuários do Orkut têm até 17 anos, enquanto no Facebook tem até 34




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