O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, esclareceu que o Papa Bento XVI tinha em mente tanto homens como mulheres ao aceitar, segundo o livro lançado oficialmente nesta terça-feira, o uso de preservativos para evitar a propagação da Aids através da prostituição.
O texto original em alemão do livro de entrevistas com Bento XVI, no qual o Papa justifica em "alguns casos" o uso do preservativo, fala de "prostituto" e não de "prostituta", como foi traduzido por erro na versão italiana.
No texto alemão, aprovado pelo pontífice, o chefe da Igreja católica considera que, em "alguns casos", o uso do preservativo está justificado e dá como exemplo "quando um prostituto utiliza um profilático".
O erro na tradução para o italiano, cujos trechos foram divulgados pelo jornal da Santa Sé, L' Osservatore Romano, se deveu a motivos de rapidez e será corrigido nas próximas edições, segundo fontes eclesiásticas.
O padre Lombardi confirmou que houve esse erro de tradução, mas acrescentou: "Que se trate de um homem, uma mulher ou um transexual prostitutos, é a mesma coisa: a mensagem é que é preciso evitar colocar em risco a vida do outro, um primeiro passo responsabilidade".
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