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Trabalhadores aguardam Dilma
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
24/04/2010 | 08:03
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Os trabalhadores do Grande ABC aguardam a presença da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) no evento que será promovido pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e sindicato da região no dia 1º.

A atividade será realizada no Paço de São Bernardo, a partir das 11h. Mas o ato político com a pré-candidata petista à Presidência deve começar somente no início da noite.

Dilma dividirá o palco com diversas atrações como Chitãozinho e Xororó, Inimigos da HP, Leonardo, Luan Santana, César Menotti e Fabiano, e Eduardo Costa. Será a terceira vez que a ex-ministra aporta em São Bernardo, numa clara aproximação com a classe trabalhadora, a qual deu origem ao PT.

Todos os eventos na região com participação da indicada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sua sucessão estiveram ligados aos movimentos sindicais, que formam a base eleitoral do partido e têm grande penetração nos níveis mais populares da sociedade.

Essa familiarização visa garantir o apoio de todas as alas trabalhistas, fato que nem mesmo o próprio Lula conseguiu em suas campanhas passadas. Porém, ao contrário das duas vezes anteriores, a ex-ministra estará na cidade em voo solo, sem seu principal cabo eleitoral.

Além do espaço político da atividade, com apresentação da plataforma sindical para as eleições de outubro, os organizadores pretendem expressar suas bandeiras de luta em São Bernardo.

Os temas abordados no 1º de maio serão trabalho decente e solidariedade aos desabrigados pelas enchentes no Rio de Janeiro - haverá arrecadação de alimentos não perecíveis.

MISSA - Apesar da participação no evento da CUT, a pré-candidata Dilma Rousseff não deverá participar da tradicional missa na Igreja Matriz em comemoração do Dia do Trabalho.

Lula também não comparecerá, pois deve estar em Pernambuco no lançamento do primeiro navio a ser fabricado pelo Estaleiro Atlântico Sul, sob encomenda da Transpetro - comitiva de ministros, governadores, deputados federais e estaduais deve acompanhá-lo na cerimônia que simboliza a retomada da indústria naval brasileira.

E justamente a ausência do presidente nas últimas três edições da celebração, promovida há três décadas, fez com que o ato religioso perdesse brilho. A missa deve contar apenas com figuras da política regional.

No primeiro mandato presidencial (de 2003 a 2006), Lula esteve os quatro anos na missa. Nas ocasiões, proferiu discursos em que exaltou avanços econômicos de seu governo, enfatizou o aumento do salário-mínimo, ressaltou que trabalhou para diminuir o desemprego e promoveu palanque para sua reeleição, em 2006.




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