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Sábado, 18 de Maio de 2024

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Márcio da Farmácia avalia que Diadema ‘está virando bairro’

Pré-candidato a prefeito diz que, nos últimos anos, cidade tem perdido serviços por falta de competência administrativa de José de Filippi Júnior

Wilson Guardia
03/05/2024 | 09:21
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FOTO: Celso Luiz/DGABC


Pré-candidato a prefeito de Diadema, Márcio da Farmácia (Podemos) disse ontem que a ineficiência da atual gestão, encabeçada por José de Filippi Júnior (PT), está transformando a cidade em um “bairro”. Ele listou série de serviços que teriam saído do município desde que o petista assumiu a Prefeitura, três anos e quatro meses atrás.

“Diadema está virando bairro”, sentenciou Márcio, vice-prefeito na gestão de Lauro Michels, de 2017 a 2020, em entrevista realizada na sede do Diário, em Santo André, onde esteve acompanhado de Ricardo Yoshio (Novo), pré-candidato a vice. “Não temos mais o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o IML (Instituto Médico Legal), o posto fiscal (Receita Federal) e o Ministério do Trabalho”, enumerou.

Filippi e a equipe de governo foram os principais alvos do ex-vice. Márcio apontou a saúde, a segurança, a educação e a zeladoria como os principais gargalos da administração. Ele lembrou casos de superlotação e falta de pediatras no Quarteirão da Saúde, insuficiência de leitos para pacientes no Hospital Municipal e demora na compra de kits de testagem para dengue.

“Do que adianta ter megaconstruções, anunciar novas unidades, mas não ter médicos para atender a população e faltar remédios nos postos de saúde? Primeiro é preciso colocar para funcionar o que tem”, disse Márcio. O pré-candidato destacou que 60% da população da cidade, estimada em 400 mil diademenses, dependem do SUS (Sistema Único de Saúde).

O pré-candidato também criticou Filippi por ter derrubado o Observatório Astronômico para, no lugar, implantar um memorial exatamente para relembrar o equipamento que ele mesmo pôs ao chão. “Ação criminosa”, definiu Márcio da Farmácia. Para ele, o endereço era o “único no Inamar com viés social”.

A administração Filippi justificou a demolição dizendo que o espaço estava em estado avançado de abandono e com defasagem tecnológica. “Espero que esse (Observatório), seja o único a ser destruído. Espero que ele não mexa com o borboletário”, disse Márcio.

Questionado sobre se não há nada funcionando a contento em Diadema, o pré-candidato do Podemos apontou dois serviços: “O Bom Prato e a Rede Lucy Montoro”. Ambos os equipamentos são geridos pelo governo do Estado.

Para o pré-candidato, a atual gestão carrega um “modelo ruim” de administração pública, inspirada no governo de um “presidente ex-presidiário” – Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou preso por 580 dias, a partir de 7 de abril de 2018, por condenações no âmbito da Operação Lava Jato, sentenças depois anuladas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

ELEIÇÃO

Márcio da Farmácia, entretanto, reconheceu o potencial de votos do atual prefeito, pré-candidato à reeleição. “Ele já larga a corrida com 30%”, disse, lembrando que esse é o percentual histórico de petistas em Diadema. Os números, acrescentou, serão potencializados com Lula na campanha. No segundo turno, não descartou se unir ao ora adversário, Taka Yamauchi (MDB). 




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