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Sábado, 27 de Abril de 2024

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Três na região
Santo André confirma primeira morte por dengue em 2024

Região contabiliza três óbitos pela doença, mas fica de fora do plano de redistribuição de vacinas do Ministério da Saúde; 154 cidades serão contempladas

Thainá Lana
27/03/2024 | 13:01
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Reprodução


Reportagem atualizada às 15h34

Santo André confirmou a primeira morte por dengue neste ano, segundo dados do painel de controle da doença da SES (Secretaria Estadual de Saúde). A paciente era uma mulher de 86 anos, que veio a óbito no dia 16 de março. Com mais um caso fatal, o Grande ABC contabiliza agora três mortes em decorrência da doença, sendo as demais em Diadema e em Mauá.

A região possui ainda outros dez óbitos sob investigação, sendo cinco em São Bernardo, dois em Mauá, um em Santo André, em Diadema e em Ribeirão Pires. A primeira morte no Grande ABC foi registrada no início do mês, em Mauá. A vítima era mulher e não teve a idade revelada – segundo o governo estadual, tinha entre 35 e 49 anos. Já o segundo óbito foi contabilizado nesta semana. Ocorreu em Diadema. A vítima, homem, também não teve a idade revelada. De acordo com o Estado, tinha entre 50 e 64 anos.

As sete cidades possuem 5.519 registros de dengue desde o início do ano, e 2.783 notificações prováveis ainda são investigadas. No Estado, 146 pessoas morreram em 2024, e 345.248 casos foram confirmados. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 2,3 milhões de casos , sendo 831 óbitos confirmados e 1.267 em investigação.

Desde o sábado (23), o Grande ABC está em estado de emergência contra a dengue, medida decretada pelo Consórcio Intermunicipal, e cujo objetivo é implementar ações com maior agilidade e também receber recursos adicionais do governo federal.

VACINAÇÃO

O Ministério da Saúde anunciou ontem a estratégia de redistribuição das vacinas contra a dengue que estão próximas do vencimento. No total, 154 municípios foram contemplados – na primeira fase, 521 creceberam os imunizantes.

Em São Paulo, apenas a Capital e as regiões de Campinas e São José do Rio Preto irão receber os novos lotes – os municípios do Grande ABC ficaram de fora. Na primeira etapa de distribuição, 11 cidades da região do Alto Tietê foram beneficiadas no Estado.

A distribuição das vacinas atende aos seguintes critérios: regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou superior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas de transmissão nos últimos meses.

Segundo a Pasta, há 668 mil doses com vencimento previsto para 30 de abril, 523 mil em junho e 84 mil em julho. O imunizante é destinado a pessoas de 10 a 14 anos, público que concentra a maior proporção de hospitalização pela doença. O esquema vacinal tem duas doses com intervalo de três meses.

O Ministério recebeu nova remessa de doses. Ao todo, 930 mil doses serão distribuídas para os 521 municípios inicialmente selecionados e para os 154 agora contemplados com a ampliação. Não há previsão de redistribuição das vacinas para as cidades não selecionadas. “Diante da pouca oferta de doses por parte da fabricante, o foco segue na eliminação dos criadouros do mosquito”, destaca a Pasta.




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