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Palavra do Leitor
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Palavra do leitor
Palavra do leitor
Por Do Diário do Grande ABC
01/08/2020 | 12:48
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O futuro Parque Tecnológico de Santo André teve credenciamento definitivo no SPTec (Sistema Paulista de Parques Tecnológicos) em janeiro de 2016, na gestão do então prefeito Carlos Grana, tendo como entidade gestora do empreendimento a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, conforme exigência do decreto estadual 60.286/2014.

Conceitualmente, parques tecnológicos têm como missão prover inteligência, infraestrutura e serviços necessários ao crescimento e fortalecimento das empresas apoiadas, configurando empreendimento voltado para a promoção de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação) no meio empresarial. São espaços que oferecem a oportunidade de transformar conhecimento em riqueza, aproximando os centros de conhecimento do setor produtivo, criando ambiente propício para desenvolvimento de empresas de base tecnológica e a difusão de CT&I dos centros de conhecimento.

O futuro parque possui três unidades indicadas, totalizando área de 223 mil metros quadrados. A primeira unidade está na Avenida dos Estados, próximo à Universidade Federal do ABC, abrigando prédio com 5.000 m² de área construída em terreno de 8.000 m². A segunda, também na Avenida dos Estados, possui 30 mil m² e está reservada para o centro de inovação. A terceira está na região de Campo Grande e possui 185 mil m². O equipamento deve estar articulado ao processo de desenvolvimento da região e contribuir para a constituição do Polo Tecnológico do Grande ABC, que deve integrar os sete municípios.

Nos anos de 2016, 2017 e 2018 a Assembleia Legislativa aprovou emenda ao orçamento estadual, de minha autoria, no valor de R$ 16 milhões para a reforma do prédio da antiga Rhodia, pertencente a Santo André, e destinado para ser a sede do parque tecnológico. Na ocasião da aprovação das referidas emendas, solicitei e estive em audiência com o prefeito Paulo Serra para tratar do assunto e a necessidade de articulação junto ao governo do Estado para viabilizar emendas por entender da importância para a cidade e região. Não houve esforço por parte da atual administração, portanto, atraso desnecessário de pelo menos quatro anos.

Este projeto tem a digital do Partido dos Trabalhadores, no credenciamento e nas emendas parlamentares, mas isso não é o que mais interessa e sim sua consolidação. O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, ao meu ver, deve ser o gestor desse projeto, que, vamos deixar claro, é de Estado e não de governo. Esperamos que, com o anúncio de recursos do governo federal, o projeto possa ser concretizado, ainda mais pós-pandemia da Covid 19, pois o que interessa é pensarmos o desenvolvimento econômico, social e a geração de empregos para Santo André e toda região.

Luiz Turco é do PT de Santo André. 

PALAVRA DO LEITOR

Não às aulas – 1 

 Acredito que tenha sido acertada a decisão de não haver o retorno às aulas presenciais neste momento na nossa região (Setecidades, ontem). É possível imaginar como se comportariam nossas crianças, trocando de máscara, experimentando a do coleguinha porque tem desenho diferente, tirando para poderem fazer atividades, enfim, inocentemente colocariam em risco a elas mesmas e aos amiguinhos, professores e demais funcionários. Com certeza temos de priorizar a saúde de todas elas. Já o ano letivo é perfeitamente possível recuperar. 

Nathália Albino

 Ribeirão Pires

Não às aulas – 2

 Incompreensível o chororô das escolas particulares, que querem a todo custo o retorno das aulas presenciais, por temerem prejuízos e até fechamento de unidades com a pandemia, inclusive com forte migração de alunos da rede particular para a pública. É preciso lembrá-las que cobram fortunas de mensalidades e, dessa forma, devem ter ‘gordura’ suficiente para atravessar esta pandemia. 

Orlando Smênio Soares

 São Bernardo

Corrupção

 A corrupção é um dos piores males de um país e, no Brasil, onde é endêmica, elementos do próprio governo, que deveriam apoiar o combate reforçando com punições severas, querem denegrir e desmontar o que funciona e deu esperança de Brasil menos corrupto. É o que está acontecendo com a Operação Lava Jato.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

  

Lava Jato

 Ultimamente, tem se falado sobre exageros da Operação Lava Jato. Primeiro temos que enaltecer o brilhante trabalho realizado, desvendando centenas de crimes de colarinho-branco com políticos, empresários e maus servidores públicos. Isso jamais tínhamos visto na história do País. Se houve exagero, que se corrija e não acabe com uma das melhores coisas surgidas no âmbito judiciário nas últimas décadas. A Lava Jato recuperou bilhões de reais por crimes de toda espécie, quebrou esquemas fortíssimos de corrupção, lavagem de dinheiro etc. Tivéssemos tido algo semelhante desde o Mensalão mineiro, há mais de 20 anos, teríamos evitado muita coisa: compra de votos na reeleição de FHC, Mensalão, Petrolão, construção indevida de estádios etc, que dilapidaram os cofres públicos. Com o dinheiro que foi roubado, desviado e mau gerido, não teríamos tantos problemas na saúde em momento como agora, de pandemia, por exemplo. O que deve ser feito é incentivar novas operações e não eliminá-las, coisa que interessa só para quem está mal-intencionado. 

Mauri Fontes

Santo André

Engano 

 Leitores a favor de Moro e contra a atitude de Augusto Aras, da PGR (Procuradoria-Geral da República), cometem um engano. O responsável por ele estar lá tem nome e sobrenome, é o presidente Jair Bolsonaro, que o escolheu justamente para fazer o que está fazendo, denegrir a Operação Lava Jato e atacar futuros candidatos à Presidência. Por exemplo, o juiz Moro. Acompanha-o o ministro Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), que nunca foi juiz, para ajudar nesta empreitada de oito anos! Há saídas para Sergio Moro.

Tânia Tavares

 Capital

Incoerente 

 A sugestão do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, de criar quarentena de oito anos para juízes e promotores disputarem eleição é, no mínimo, estapafúrdia, para não dizer covarde. E Toffoli não está sozinho nessa ideia. Infelizmente, tem apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e de muitos políticos, que, acovardados, sentem medo da concorrência. Essa desprezível sugestão tem endereço: o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, hoje, talvez o homem público mais popular e bem avaliado do País. E por que padres, pastores, jornalistas, radialistas, apresentadores de TV, advogados, músicos, atores, cantores etc podem se candidatar? Não só podem, como devem, já que estamos em Nação democrática. Então por que classificar magistrados e procuradores como reles da nossa sociedade? São servidores públicos que desenvolvem suas funções há anos, e que, pelo sucesso que auferiram, passaram a ser conhecidos dos eleitores. Vamos parar de brincar com este Brasil.

Paulo Panossian

São Carlos (SP)




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