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Alexandre Gallo chega em meio à crise financeira no São Caetano

Técnico é apresentado, enquanto Paulo Pelaipe assume que clube deve salários aos atletas

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
27/01/2020 | 23:30
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Denis Maciel/DGABC


Alexandre Gallo chegou ontem ao São Caetano. Vestiu o uniforme e sem perder tempo foi conversar com os jogadores. O treinador, que substitui Adãozinho, demitido após a primeira rodada da Série A-2, não comanda um time à beira do gramado desde que foi demitido do Vitória, em julho de 2017, e diz que está ansioso com a oportunidade recebida do Azulão.

O primeiro desafio do técnico será contornar a crise financeira. Jogadores não recebem salários desde dezembro. Nem as férias foram pagas. Para piorar, o executivo de futebol do Azulão, Paulo Pelaipe, disse que nenhum jogador será contratado enquanto a dívida não for paga. “O primeiro reforço vai ser colocar o salário em dia, enquanto não fizer isso, não vai contratar ninguém. Porque é uma falta de respeito com os profissionais que estão aqui”, esbravejou o dirigente.

Alheio a esses problemas, Gallo mostrou animação com o novo emprego. “Sempre tive vontade de trabalhar com o Pelaipe, desta vez veio o convite para esse desafio. Fiquei quase meio ano nos Estados Unidos e tenho um negócio paralelo que é uma escola na região de Ribeirão Preto. Queria muito voltar ao futebol e quando o Pelaipe me ligou juntou duas coisas: ir para time que tem a camisa pesada e muitas glórias, um gigante adormecido. E me unir a profissionais de alto nível”, comentou o técnico.

Gallo assistiu ao empate por 1 a 1 do São Caetano com o Monte Azul, sábado, e fez suas observações. “Cedo para analisar. Foi um jogo só. O time lutou bastante, fez bom primeiro tempo, depois caiu na parte física. Mas é uma equipe jovem, que tem lastro de crescimento”, apostou Gallo, que traz com ele o preparador físico Elliot Paes, com quem trabalhou na Seleção olímpica.

Durante a coletiva, Pelaipe explicou a surpreendente demissão de Adãozinho. “Departamento de futebol tem um novo comando e esse comando é meu. Nas minhas avaliações achei que deveria mudar”, resumiu o gestor.

Racha entre diretoria e conselho agita bastidores

A notícia de um possível racha entre diretoria e conselheiros do São Caetano caiu como uma bomba nos bastidores do Azulão nos últimos dias. Segundo nota publicada sábado na coluna Cena Política, deste Diário, o presidente do conselho deliberativo, Pádua Tortorello, estaria à frente de campanha para que Nairo Ferreira de Souza – mandatário por 30 anos – volte ao comando do clube, que hoje está sob batuta de Carlos André Lopes.

Na quinta-feira, eles estarão frente a frente em restaurante da cidade, onde haverá confraternização do conselho oferecida por Carlos André. Oficialmente, ambos negam o confronto. “Estamos (conselheiros) fechados com o doutor (Carlos) André”, afirmou Pádua, que teria, inclusive, manifestado apoio ao mandatário via WhatsApp. “Ele enviou mensagem dizendo que dá total apoio à gestão”, disse o presidente do clube. 




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