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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

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Denúncia
Primo do garoto Lucas teria recebido ameaça da PM

Rapaz, que estava acompanhado de um amigo, também foi fotografado por policiais

Daniel Tossato
16/11/2019 | 12:23
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Um dos primos do garoto Lucas Eduardo Martins, 14 anos, desaparecido desde o dia 11 de novembro teria recebido ameaça de morte de policiais militares que pertenceriam à Rocam (Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas), quando buscava sua filha na escola, no Jardim Teles de Menezes, em Santo André, na última quinta-feira (11).

Segundo o conselheiro do Condepe (Conselho Estadual de Direitos Humanos) Ariel de Castro Alves, os policiais teriam fotografado o primo do garoto Lucas e teriam dito que "enrolariam o corpo do rapaz em um colchão e colocariam fogo." Segundo Alves, o primo de Lucas estava acompanhado de um amigo quando sofreu a ameaça.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo alegou que instaurou procedimento para apurar todo os fatos e denúncias referentes ao caso.

ENTENDA O CASO

Lucas está desaparecido desde a madrugada de terça-feira (12). O jovem foi visto pela última vez por volta de 0h10, quando deixou a casa da tia em direção à própria residência, ambas na favela do Amor, na região da Vila Luzita, em Santo André. Familiares culpam a PM, uma vez que o sumiço foi após abordagem policial na casa onde mora.

Na quarta-feira (13), roupas que o adolescente usava quando foi visto pela última vez foram encontradas atrás da EE Antônio Adib Chammas, no Jardim Santa Cristina. Os itens foram entregues à perícia no ato do BO (Boletim de Ocorrência), registrado no 6º DP (Vila Mazzei).

MANIFESTAÇÃO

Familiares do garoto Lucas, desaparecido desde o dia 11 de novembro, cancelaram manifestação que ocorreria hoje na Avenida São Bernardo do Campo, próximo da Favela do Amor, onde familiares e amigos de Lucas moram. 

Desde quarta-feira, familiares e amigos de Lucas, realizavam protestos com intenção de obter respostas da PM (Polícia Militar) sobre o paradeiro do jovem.

Ontem, ao Diário, a tia da vítima Isabel Daniela dos Santos, 35 anos, declarou que as manifestações iriam continuar até que uma resposta definitiva sobre o que aconteceu com o garoto surgisse. 

 




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