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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Após um ano, PT e Bolsonaro miram 2020
Raphael Rocha
26/10/2019 | 07:00
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Na segunda-feira, completa-se um ano do segundo turno da eleição presidencial, vencida pelo então deputado federal Jair Bolsonaro (PSL). Triunfo em cima do ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), consolidando a onda bolsonarista, que elegeu, além de Bolsonaro, aliados do capitão reformado em governos estaduais, assembleias legislativas e Congresso Nacional. No Grande ABC, pela primeira vez um nome derrotou o PT em todas as zonas eleitorais. Passado um ano desse cenário, bolsonaristas e petistas se estruturam para a eleição municipal do ano que vem em condições aquém das esperadas após a vitória de Bolsonaro. Isso porque o PSL bate cabeça em alguns municípios, embora o discurso seja de união e força para emplacar nomes em todas as cidades. E o PT permanece no divã, contabilizando baixas históricas – como a do ex-prefeito João Avamileno, de Santo André – e conflitos internos – como o de Rio Grande da Serra, onde Ramon Velásquez e Erick de Paula duelam pela indicação da sigla para a disputa pelo Paço. Mostra que a incógnita está presente sobre o desempenho das duas principais forças do pleito de um ano atrás, pelo menos no Grande ABC.

BASTIDORES

Calendário
O PT de Rio Grande da Serra estabeleceu calendário para definição do candidato do partido à Prefeitura no ano que vem, após estouro de crise interna com o ex-prefeito Ramon Velásquez, que acusou a atual direção de manobrar para evitar prévias e definir Erick de Paula como prefeiturável. Interessados em representar a sigla no pleito têm até dia 8 para apresentação da pré-candidatura, que precisa conter apoio mínimo de um terço dos filiados para ser viabilizada. No dia seguinte acontece a posse da nova direção do partido, que será presidido por André Nascimento.

Convite
Superintendente do Instituto de Previdência de Santo André, o ex-deputado José Bittencourt (Republicanos) foi convidado pelo deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) a buscar uma cadeira na Câmara de São Paulo na eleição do ano que vem – apesar de ter título de eleitor em Santo André, Bittencourt sempre foi bem votado na Zona Leste da Capital. Porém, o político declinou o convite. “Acredito que meu papel, após três mandados eleitos e cumprido boa parte de um quarto mandato na Assembleia, é de ajudar na minha cidade, Santo André. Eu me encaixei aqui (no governo de Paulo Serra, PSDB).”

Partidos
Ex-secretário de Governo de Mauá e ex-juiz de Direito, João Veríssimo intensificou conversas para se filiar ao Podemos. A sigla, cujo maior expoente nacional é o senador paranaense Alvaro Dias, abriu portas para uma eventual candidatura de Veríssimo à Prefeitura mauaense no ano que vem. Resta saber se Veríssimo manterá o projeto mesmo se a vice-prefeita Alaíde Damo (MDB), de quem foi secretário, continuar com ideia de disputar o Paço em 2020.

Sem líder
O governo do prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), segue sem líder na Câmara desde que Amaury Dias (PV) entregou a função, há duas semanas. Neste meio-tempo, quem tem feito o papel de interlocutor entre as demandas do Executivo e o Legislativo é o presidente da casa e sobrinho do prefeito, Rato Teixeira (PTB).

Paz – 1
O ex-vereador Edgar Nóbrega (PDT), de São Caetano, e o ex-secretário de Obras de Mauá Júnior Orosco (PDT), após o segundo alfinetar o primeiro publicamente, se encontraram e pacificaram as relações. Os dois se reuniram no escritório político de Orosco, em Santo André, e conversaram sobre o cenário eleitoral em São Caetano.

Paz – 2
Edgar Nóbrega trabalha para viabilizar a candidatura à Prefeitura de São Caetano do ex-vereador Fábio Palacio (PSD), enquanto Júnior Orosco (PDT) já anunciou desejo de ver o ex-deputado Marquinho Tortorello representando o partido no pleito. Não à toa, Nóbrega fez visita a Tortorello na última semana – entregou seu livro e conversou sobre o cenário eleitoral. 




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