Início
Clube
Banca
Colunista
Redes Sociais
DGABC

Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
>
Palavra do Leitor
Responsabilidade x judicialização
Do Diário do Grande ABC
28/04/2019 | 14:01
Compartilhar notícia


 Artigo

Em estudo do Insper para o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), as ações judiciais relacionadas à saúde aumentaram 130% entre 2008 e 2017. Somam 500 mil ações com qualidade da prestação jurisdicional indesejada. Boa parte dessa má prestação vem da postura de magistrados que não utilizam ferramentas como Nats, NAT-JUS e Comitec, criadas pelo CNJ junto a instituições médicas renomadas. Menos de 20% dos acórdãos utilizam pareceres técnicos e fundamentação específica.

Para planos de saúde e hospitais isso é catastrófico, injusto e danoso. Até mesmo para pacientes há situações de dano, pois existem decisões que não consideram o melhor para ele, mas exclusivamente a posição do médico assistente, sem qualquer filtro ou ponderação, em situações eivadas de conflito de interesses. Em São Paulo, 82% das ações se referem às operadoras de planos de saúde privado. Há desequilibrado assistencialismo indevido, com decisões judiciais que ignoram o subsistema legislativo editado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, disposições contratuais e pareceres médicos, considerando meramente a necessidade da cobertura do atendimento e não o efetivo direito contratual e legal.

O cenário piora com a desenfreada concessão de tutelas de urgência, que impõem imediato desembolso no custeio de coberturas que, ao final, são julgadas improcedentes. Nessas situações, em que pese a lei processual civil garantir que o autor da ação é responsável por prejuízos decorrentes da concessão de medidas de urgência, na prática, os beneficiários, em grande parte detentores de benefícios da Justiça gratuita e sem patrimônio pessoal para fazer frente aos prejuízos, saem impunes e com tratamento que não tinham direito gratuito e, por sua vez, a operadora, com o prejuízo. O pior é que a lei processual civil determina que tutelas de urgência não devem ser concedidas quando se mostrarem irreversíveis. Por isso, é vital que magistrados desconstruam o pré-conceito de que operadoras de planos de saúde adotam posturas ilegais como regra, assim como ter a sensibilidade sobre a irreversibilidade prática de medidas de urgência antes de sua concessão.

Portanto, tão importante quanto a discussão sobre o crescimento da judicialização da saúde é a responsabilização de suas consequências de forma eficaz, situação que convida os operadores do direito a refletir sobre eventual alteração legislativa, visando de forma objetiva e autônoma a responsabilização pessoal e direta do magistrado responsável por medida de urgência mal concedida, sem o anteparo do Estado e de todos os atuais óbices protetivos impostos pela legislação infraconstitucional.

Fernando Bianchi é advogado e sócio de Miglioli e Bianchi Advogados, especializado em direito médico e da saúde e integrante das comissões de direito médico e de estudos de planos de saúde da OAB-SP.

Palavra do leitor
Má vontade
Por que o pessoal do 3º Tabelião de Notas de Santo André, na Rua Albuquerque Lins, atrás da Igreja do Carmo, trata tão mal os ‘clientes’? É sempre tão demorado, enrolado, além de clara demonstração de má vontade. Ainda, para piorar, há poucos assentos e a maioria das pessoas fica de pé enquanto aguarda documentos. O ‘chefe’ parece que tem rei na barriga. E o interessante é que nada é de graça, é tudo pago, e não é barato. Será que poderiam ter um pouco mais de boa vontade no atendimento? Não há controle nem fiscalização a esse tipo de estabelecimento?
Sandra Regina Praxedes
Santo André

Farra do boi
Começou novamente a ‘farra do boi’ com o aumento no preço dos combustíveis (Economia, dia 24). Os políticos brincam de fazer política. E os três poderes brincam de legislar, de governar e fazer justiça, enquanto o povo continua na mais pura realidade de ‘bobo da corte’. A esperança da população está nas futuras eleições, de 2030, 2040 etc, esperando que entre as novas gerações surjam seres humanos que tenham hombridade e dignidade em fazer do Brasil a terra tão sonhada, porque os brasileiros, que hoje vivem do presente do ‘toma lá dá cá’, acham que já não estarão mais aqui neste ‘plano espiritual’ para ver, conferir e aplaudir.
Sérgio Antonio Ambrósio
Mauá

UPA Bangu
Dia 24 de abril de 2018, momento gratificante em que, após um ano, tivemos a satisfação da presença do prefeito de Santo André, Paulo Serra, entregando à população a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Bangu, totalmente reformada e equipada. Hoje podemos comemorar e contar com quadro clínico digno de nosso respeito, o qual, de forma prestativa, oferece acolhimento adequado a cada situação. Não poderia deixar de enaltecer os brilhantes ex-funcionários, que deixaram legado digno de admiração. Aproveito para agradecer à nossa ex-gerente Patrícia Freitas, que mostrou ser notável em todas as ocasiões e hoje se destaca como secretária de Saúde de Ribeirão Pires. Que munícípes e usuários cuidem com carinho e respeito da UPA, para que sejam contemplados com atendimento à altura das necessidades. Parabéns, prefeito, secretário de Saúde e munícipes.
Edson Campelo
Santo André

Pobre futebol
Quando vemos o Corinthians, com time ruim, com Danilo Avelar, Vágner Love, Ralf, Fagner, Sornosa e Gustavo ser campeão paulista, chega-se à conclusão de que o futebol está morto. Ou, se não morreu, está em vias de. O Red Bull tinha muito, mas muito mais futebol do que o Timão. Se disputar o Brasileirão com essa equipe a chance de cair é grande. Da mesma forma o Santo André conseguir a ascensão à elite, com um dos piores elencos que já se viu no Ramalhão. O Água Santa estava anos luz à frente do Santo André. Com esse elenco cai ano que vem já. Pobre futebol!
Alaor Mustafa Amim
São Caetano

Roubos
Furtos de rodas e casas nos bairros Parque São Vicente e Araguaia preocupam moradores. Dia 25 aconteceram seis, sendo quatro no Parque São Vicente e dois no Araguaia. Na Rua Floriano Peixoto, em frente ao 137, a pessoa estacionou o carro e cerca de 50 minutos depois, quando voltou, estava sem as rodas. O carro ficou suspenso no macaco. Conversando com os policiais eles disseram que já haviam roubado mais três veículos.
Cesar Augusto
Mauá
 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.