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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

A missão de ouvir e mediar
Do Diário do Grande ABC
15/03/2019 | 10:03
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Artigo

Neste dia 16 de março celebramos o Dia do Ouvidor. Não por acaso, no mesmo dia em que se homenageia o consumidor. Isso porque a construção da mediação na resolução de conflitos passa por essas esferas na busca das soluções e encaminhamentos.

Na ânsia de encontrar uma solução para os conflitos, vemos cada vez mais a construção de unidade pacificadora de intervenção, sem o uso da judicialização, na busca de rapidez, eficiência e satisfação, onde o caminho judicial só é tratado em última instância.

A diversidade de opiniões, muitas vezes, leva a conflitos de opções e percepções, que são próprias de nossa natureza; logo, essas diferenças se destacam ao definir as relações entre usuários (dos serviços públicos), ou consumidores (de produtos e serviços da esfera privada) e o seu prestador ou produto.

Ora, se as divergências nascem do relacionamento entre as instituições e seus cidadãos, cabe às mesmas a criação do canal para o entendimento na gestão dos conflitos.

Neste sentido, o surgimento de ouvidorias é crescente, e o uso das mesmas, na busca de soluções, se propaga como nunca no cenário mundial, afinal, mediar é sempre melhor do que litigar.

Neste ano a ONU (Organização das Nações Unidas) decretou como Ano Internacional da Moderação, num esforço de difundir o exercício da tolerância, do respeito e das boas práticas que levam à cultura de paz. Para nós e para todo o mundo!

Vivemos na busca do equilíbrio, para que todo conflito seja observado, na garantia do desenvolvimento e amadurecimento das relações sociais.

Um papel difícil a todo ouvidor, que se propões a mediar essas relações por propósito, em busca de ações éticas e transparentes, sensibilizando e recomendando mudanças em processos por melhorias contínuas.

A valorização de pessoas, a facilitação da comunicação e a construção do diálogo são ferramentas imprescindíveis para a verdadeira transformação institucional permanente, favorecendo mudanças e ajustes que atendam ao anseio da sociedade.

E o ouvidor, o fiel procurador, ainda que independa da proximidade ou vínculo com seu provedor, é o promotor efetivo na busca da qualidade, da transparência e da efetiva cidadania, garantindo o direito de quem a procura, zelando pela funcionalidade de sua instituição.

Mesmo com todas as dificuldades, seguimos em frente, na missão de derrubar os muros que separam e construir pontes que liguem o consumidor-cidadão ao fornecedor-mandatário.

Oswana Fameli é educadora, empresária e ouvidora eleita do município para o biênio 2019/2020.

Palavra do leitor

Suzano – 1
Será mesmo que armar o povo, como o excelentíssimo presidente quer, é a solução para a falta de segurança do Brasil? Acredito que o que deve ser feito é qualificar melhor a polícia, e armar o povo com educação de qualidade! A segurança o Estado tem a obrigação de nos dar! Não temos que ter arma! Temos que ter boas escolas e, assim, formarmos cidadãos de bem, comprometidos com o Brasil e com o povo! Não se pode jogar a responsabilidade da segurança nas costas do povo, liberando arma de fogo, e sim daqueles que são treinados e qualificados para isso, a polícia. O povo deve ser armado com livro e lápis!
Thiago Scarabelli Sangregorio
São Bernardo

Suzano – 2
Fiquei estupefato com a fala do senador Major Olimpo – em momento de dor lancinante, que deixou-nos em estado de comoção e solidários com as vítimas, seus familiares e amigos, no massacre ocorrido em escola estadual, na cidade metropolitana de Suzano – ao recomendar que o professor porte arma, no rol das atribuições e atribulações dos seu árduo/fascinante com o escopo de autodefesa. Já não basta deputado estadual do Estado da nobilíssima paulistana Domitília de Castro e Melo (1797-1867), mais conhecida como Marquesa de Santos, que tomará posse no dia 15, dizer que os regentes se apresentam para dar aulas em estado etílico? Acuda!
João Paulo de Oliveira
Diadema

Suzano – 3
Triste e chocante a chacina ocorrida em escola da grande São Paulo (Setecidades, ontem). Não há razão alguma para alguém cometer essas atrocidades, por mais que procuramos explicações. Palavra da moda chamada bulling, geralmente atribuída a essas ocasiões, sempre existiu, principalmente entre adolescentes e não é este o motivo de tamanha crueldade. São mentes doentias aliadas aos games que instigam a violência, aos filmes violentos e à facilidade de possuir armas, adquiridas de maneira clandestina no mercado. Isso acontece, em minha modesta opinião, por falta de estrutura familiar adequada e com ausência total de Deus no coração. Não há outra explicação. As crianças precisam ser criadas e educadas com mínimo de regras, disciplina e exemplos vindos de seus pais principalmente. Andando pela cidade, nos deparamos frequentemente com adolescentes e jovens grávidas, pedindo esmolas, vendendo balas em semáforos etc, sem as mínimas condições de criar uma criança. O que esperar desse novo ser que está sendo gerado, com algumas exceções? A pobreza familiar hoje, não especificamente financeira, é um dos principais motivos dessas tragédias.
Mauri Fontes
Santo André

Suzano – 4
A despeito da tragédia na cidade de Suzano, foram ditas, por autoridades e imprensa, centenas de bobagens sobre as causas, dentre elas oportunistas contra e a favor da liberação da venda de armas, como daqueles que clamam por segurança e outros que pedem ‘paz’ no lugar de ‘ódio’, quando são eles que disseminam esse ódio na tentativa de cindir o povo com ‘nós e eles’. Culparam jogos, falaram sobre bullying sofrido por um dos jovens e que uma das mães era drogada. Ninguém, absolutamente ninguém, tocou em um ponto nevrálgico: a falta da família, seja a tradicional ou não, mas aquela onde as crianças são educadas e orientadas a respeitar o próximo. Onde se aprende que a nossa liberdade vai até onde começa a do outro. Onde se aprende a lidar com as frustrações, onde também se aprende cidadania, que não é só função da escola. Onde crianças e adolescentes são cobrados de suas responsabilidades, porque as têm.
Aparecida Dileide Gaziolla
São Caetano

Vila Pires
Denuncio o descaso da empresa de energia Enel com os moradores da Vila Pires, em Santo André. Dia 13, por volta das 10h, um caminhão acabou quebrando toda fiação do poste e estamos sem energia desde então. Ligamos inúmeras vezes na central de emergência para que religassem nossa energia, mas o descaso é total, sempre nos dizendo que não tem equipes ‘no momento’ e que será agendada a visita dos técnicos. Já estamos há muitas horas sem energia elétrica, perdemos alimentos da geladeira. Também algumas pessoas trabalham de casa e o prejuízo é grande, mas a companhia nada faz para ajudar.
David Faria
Santo André 




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