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Terça-Feira, 16 de Abril de 2024

Lauro bate o pé por novo hospital municipal
Por Júnior Carvalho
14/03/2019 | 07:00
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Nos últimos anos, os prefeitos que governaram Diadema, inclusive o atual, Lauro Michels (PV), sempre atribuíram a ausência de obras na estrutura do arcaico prédio onde está instalado o Hospital Municipal, em Piraporinha, ao fato de o imóvel não pertencer ao município, mas ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Agora que a entidade transferirá a titularidade do edifício à União, que, por sua vez, admitiu ao Diário que a tendência é a de repassá-lo à cidade, Lauro desdenhou do equipamento. O prefeito chamou o Piraporinha de “remendo”, descartou a possibilidade de reformá-lo e assegurou que trabalhará para erguer novo hospital, a um ano e nove meses do fim do mandato. “A União pode dar o prédio para nós, não tem problema. Não vou pagar aluguel para usar aquele prédio, não vou fazer nada, não vou fechar (o hospital). Vai continuar funcionando daquele jeito, como funcionou a vida inteira. Preciso de um novo hospital, com modelo mais benéfico para a população e mais inteligente. Aquele hospital é antigo, aquilo é remendo. Não é hospital”, disse o verde. Num passado recente, Lauro já havia dado declarações polêmicas envolvendo essa novela. Para convencer os parlamentares a autorizarem o Paço a pleitear empréstimo, na ordem de R$ 125 milhões, para custear novo hospital, o prefeito disse que o valor era suficiente para bancar o projeto e ainda sobrava troco para a “cervejinha”.

BASTIDORES

Reencontro
Falando no prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), o verde reencontrou ontem o prefeito Orlando Morando (PSDB), de São Bernardo, na agenda com o governador João Doria (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes, para tratar sobre medidas para minimizar o impacto das enchentes na região, como a do início da semana. Ex-aliados, os dois se distanciaram e, nos últimos anos, viraram rivais políticos. Lauro e Morando sentaram-se lado a lado durante o ato e até se cumprimentaram ao fim do evento.

Contagem regressiva
A comissão do impeachment que investiga denúncia de quebra de decoro do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), estabeleceu prazo para que o deputado federal Orlando Silva (PCdoB) diga à casa se vai – e quando – prestar depoimento à comissão. O parlamentar foi arrolado pelo prefeito como testemunha de defesa, mas a prerrogativa do cargo dá ao comunista a liberdade de escolher a data em que falará. Esse prazo termina no dia 20.

Falhou
O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), afirmou que o aplicativo para celular Alerta ABC, criado pelo Consórcio Intermunicipal para monitorar as condições meteorológicas das sete cidades e informar aos munícipes sobre a intensidade da chuva, não funcionou. Ou seja, não avisou, entre domingo e segunda-feira, sobre o que viria pela frente na região. O temporal resultou em dez mortes no Grande ABC, sendo três em São Caetano. Lançado em 2018, o dispositivo custou R$ 80 mil aos cofres do colegiado.

Despedida
Eleito deputado estadual no pleito de outubro de 2018, o vice-prefeito de Diadema, Márcio da Farmácia (Podemos), despede-se hoje do cargo de número dois na Prefeitura de Diadema, posto que ocupa desde 2017. O hoje parlamentar eleito tomará posse do cargo amanhã, na Assembleia Legislativa, ao lado dos demais eleitos pela região: Coronel Nishikawa (PSL), de Santo André; Carla Morando (PSDB); Teonílio Barba e Luiz Fernando Teixeira (ambos do PT), de São Bernardo; e Thiago Auricchio (PR), de São Caetano. 




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