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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

O alumínio brasileiro é verde
Por Do Diário do Grande ABC
02/01/2019 | 12:52
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Artigo

O Brasil tem grande reserva de alumínio, a terceira maior do planeta, com 2,6 milhões de toneladas. É o 11º produtor de alumínio primário e o terceiro produtor de bauxita – mineral usado para fabricação do alumínio, atrás apenas de Austrália e China; segundo a Abal (Associação Brasileira do Alumínio). Com tamanho destaque no setor, somos referência mundial não só na produção, mas na sustentabilidade. O nosso alumínio é produzido a partir de hidroeletricidade, fonte de energia limpa e renovável, o que diminui consideravelmente as emissões atmosféricas. Somando ainda o fato de o Brasil ter um dos maiores índices de reciclagem do metal no mundo, isso faz com que o alumínio produzido aqui tenha pegada de carbono menor que os de outros países, que, quase sempre, têm alumínio produzido a partir de fontes fósseis.

Como divulgado recentemente, de total de 303,9 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas, 295,8 mil toneladas foram recolhidas e recicladas em 2017, índice de reaproveitamento de 97,3%. A nova marca foi mais uma vez acima dos 90% e garantiu a manutenção do País entre os líderes mundiais de reciclagem. A reciclagem das latinhas de alumínio gera a redução de uso de energia e o consumo de recursos naturais não renováveis, como a bauxita. Além disso, as latas recicladas usam apenas 5% da energia que seria utilizada na produção da mesma quantidade de alumínio primário, e reduz em 95% a emissão de gases de efeito estufa.

Milhares de empregos são gerados por todo País para catadores de materiais recicláveis. Somente na etapa da coleta da latinha, R$ 1,2 bilhão foi injetado diretamente na economia brasileira em 2017, segundo a Abralatas. A indústria do alumínio é fundamental para a economia brasileira. Em 2017, entre empregos diretos e indiretos, o setor gerou 414.877 oportunidades. O faturamento no ano passado foi de R$ 65,4 bilhões, segundo a Abal. Já na relação entre sucata recuperada e consumo doméstico, o ranking dos três primeiros países é ocupado por Reino Unido (52,9%), Itália (51,6%) e Espanha (48,3%). O Brasil tem média de 46% de aproveitamento e está em quarto lugar no mundo, à frente de potências industriais, como Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. Os dados são da Aluminum Statistical Review 2015 – The Aluminum Association, com cálculo da Abal.

Saber que fechamos o ano de 2018 mantendo nosso lugar no pódio – que temos há mais de dez anos – me mostra que estamos no caminho certo. Alinhados com o meio ambiente, pensando não apenas na economia, mas principalmente no planeta melhor que podemos deixar para as próximas gerações.

Benjamin Sanossian é empresário, diretor da fábrica Alumínio Globo e graduado em Administração de Empresas.

Palavra do leitor

Boas-Festas
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Outro viés
Ao me deparar com a carta de um leitor paulistano na edição de ontem (Bem-vindo, Bolsonaro), me dei conta de que o missivista representa parcela significativa dos nossos patrícios, que não reconhecem que houve melhorias nas três gestões dos governos petistas, que tiraram da miserabilidade milhões de nossos conterrâneos, que viviam sem nenhuma assistência social, que não eram prioridades em governos anteriores. Não sou parvo em negar os desvios do Partido dos Trabalhadores, mas atirem a primeira pedra aqueles que vociferam contra o PT, que estavam no poder em gestões anteriores e não deram assistência social nos moldes do PT.
João Paulo de Oliveira
Diadema

Bolsonaro – 1
Com quase 60 anos, lembro muito bem de todos os presidentes que nosso País teve, a partir de Emílio Garrastazu Médici, mas nunca em nenhum momento no ato da posse tivemos ameaça de morte para o presidente eleito democraticamente. Isso sim é coisa de ‘esquerdistas’ que não querem perder a boquinha após terem colocado nosso País nessa situação lamentável. Se assassinaram sete ou oito (não me lembro do número certo) no caso do prefeito Celso Daniel, também seria fácil acabar com a vida do capitão. Assim talvez voltariam ao poder. Que Deus nos livre desses criminosos.
Breno Reginaldo Silva
Santo André

Bolsonaro – 2
Depois de 16 anos ver na posse do presidente Jair Bolsonaro as cores verde e amarela por todos os lados nos dá a sensação de estarmos recuperando o Brasil das mãos de nossa esquerda caquética. Depois que o ‘socialismo’ tomou conta do País, nunca um presidente democraticamente eleito precisou de tanta segurança, sofreu tantas ameaças. Isso mostra que os esquerdistas não sabem perder e não querem infelizmente que o Brasil dê certo! Desejamos ao presidente Bolsonaro boa sorte em sua nova empreitada, porque dando certo, dará a todo o País.
Beatriz Campos
Capital

Bolsonaro – 3
Jair Bolsonaro (PSL), eleito democraticamente presidente da República, com milhares de brasileiros presentes nesta cerimônia em Brasília, toma posse e não tem tempo a perder! Apesar de receber da gestão de Temer um País em melhores condições do que deixado pelo PT, da desastrada e incompetente Dilma Rousseff, o novo presidente, assim como prometeu, precisa urgentemente tomar medidas para dar continuidade à recuperação da economia do País! Não pode decepcionar o esperançoso povo brasileiro! Devemos reconhecer que Bolsonaro começou bem ao formar um respeitável ministério. Porém, vai depender da sua liderança em imprimir boas relações institucionais e, principalmente, com o Congresso, a fim de aprovar projetos que garantam equilíbrio fiscal, retomando investimentos e, urgentemente, criação de empregos.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)

Natalidade
Não passo um dia sem ler ou assistir a jornais e me interesso muito por reportagens ligadas aos problemas econômicos e sociais que afetam diretamente o nosso dia a dia. Acredito que algumas melhoras virão com o novo governo, mas não vejo como combater a desigualdade social e o desemprego sem se abordar questões vitais: a natalidade despreparada e a estabilidade familiar. Não tenho visto pesquisas, debates ou reportagens abordando e discutindo vínculos entre os problemas sociais e as citadas questões. Dispensando ideologias e praticando matemática, é fácil concluir que, enquanto a taxa de natalidade dos pobres for maior que a dos ricos, a desigualdade social só aumentará, pois filhos de pobres repartem pobreza e vice-versa. Na natureza, os mais capacitados reproduzem-se mais, mas entre os humanos, a seleção natural foi convertida em assistencialismo lucrativo praticado mundo afora por máquinas públicas gigantescas, ricas e corruptas. No mundo de hoje existem exigências de cursos, licenças e dificuldades para tudo, menos para a função mais importante da vida: procriar. E por quê? Porque a miséria se tornou um grande negócio.
João Carlos A. Melo
Capital

Segurança
O Rio de Janeiro é uma cidade imunda, onde a vida está pela hora da morte. E aí o prefeito Marcelo Crivella, um cara alienado e sem noção, diz que está uma cidade segura porque o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, andou pela praia e pelo calçadão de Copacabana e nada aconteceu. Ele só esqueceu de dizer quantos seguranças estavam com ele. Além disso, na passagem do ano arrastões e tiros foram também os participantes da festa.
Antonio Jose Gomes Marques
Rio de Janeiro 




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