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Ataque
Polícia identifica atirador que matou quatro em Catedral de Campinas

De acordo com as autoridades, Euler Fernando Grandolpho, 49 anos, não tinha antecedentes criminais

11/12/2018 | 15:43
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Reprodução


Atualizada às 20h38

A polícia identificou o atirador na Catedral Metropolitana de Campinas como Euler Fernando Grandolpho, 49 anos (foto abaixo), que era formado em Publicidade em Propaganda, e trabalhaba como analista de sistemas. Sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação) está registrada em Valinhos, Interior de São Paulo. De acordo com as autoridades, as investigações sobre a motivação do crime serão iniciadas a partir de agora. 

Por volta das 13h, Grandolphol atirou contra oito pessoas que estavam rezando no local. Quatro pessoas morreram na hora e outras quatro foram socorridas, duas continuam em estado grave. Segundo a polícia, agentes dispararam contra o homem. Ele, então, caiu no chão e se matou em seguida.

Grandolpho usou uma pistola - da qual foram descarregados dois pentes - e um revólver que não chegou a ser usado. As armas tinham numerações raspadas. "Ele não chegou atirando. Ele estava sentado, parado e quando se levantou começou a atirar", disse o delegado Hamilton Caviola Filho, do 1º DP de Campinas, responsável pelo policiamento na região.

Reprodução/Facebook

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) socorreu os feridos para hospitais de Campinas. Duas vítimas estão no Hospital Municipal Mário Gatti, uma no Hospital de Clínicas da Unicamp e outra no hospital Beneficência Portuguesa.

Em nota, a Arquidiocese de Campinas informou que a catedral segue fechada e que motivação do crime ainda é desconhecida. "Assim que dispusermos de mais informações, as disponibilizaremos. Contamos com as orações de todos neste momento de profunda dor."

Em nota, a Prefeitura de Campinas informou que mobilizou prontamente o Samu, a Rede Mário Gatti, a Guarda Municipal e a Emdec para atender às vítimas do ataque ocorrido na Catedral Metropolitana de Campinas. No texto, a Prefeitura disse que a prioridade no momento é dar total atenção aos feridos e às famílias das vítimas.

O presidente eleito Jair Bolsonaro também se manifestou sobre o caso nas redes sociais. "Estamos acompanhando a apuração das autoridades sobre o crime bárbaro cometido hoje na Catedral Metropolitana de Campinas, em São Paulo. Nossos votos de solidadiedade às vítimas dessa tragédia e aos familiares", publicou.

Testemunhas ouviram vários disparos

A gerente de uma loja de alianças que fica perto da catedral ouviu o barulho dos disparos e se assustou. "Ouvimos muitos tiros, mais de 20. Ouvi, mas não estava entendendo. Só fui entender quando as pessoas entraram correndo e gritando dentro da loja", disse Patrícia Silvério, 40 anos.

"Vi um senhor, todo ensanguentado, correndo, até que uma ambulância o segurou." Segundo ela, várias lojas das redondezas fecharam as portas e uma faixa amarela faz o isolamento do local.

Pedro Rodrigues estava dentro da Catedral e viu quando o atirador entrou na igreja e fez os disparos. "Era hora do almoço e fazia uns 5 minutos que a missa tinha acabado. Ele chegou com a arma em punho e saiu atirando. Sempre pensei que a igreja era um lugar seguro", disse Rodrigues. 




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