Por 19 votos a quatro, Legislativo autoriza mudanças na contribuição e reenquadramento de ex-servidores
A Câmara de São Bernardo aprovou ontem, por 19 votos a quatro, o plano de recuperação do Imasf (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo). A proposta tem como objetivo estancar a crise financeira da autarquia que administra o plano médico de servidores e dependentes. O rombo mensal hoje está na casa do R$ 1 milhão.
Entre os pontos do projeto está o aumento da alíquota que a Prefeitura e setores da administração indireta (autarquias, Câmara e fundações) terão de repassar – de 4% para 4,3% - e a reclassificação de ex-servidores que já deixaram São Bernardo, mas que continuam utilizando o Imasf. Para esses casos, haverá reenquadramento de categoria, com percentuais de desembolso diferente dos funcionários da ativa.
“A correção dessas distorções impõe-se como medida saneadora inadiável, ainda que a médio prazo, sob pena de deterioração irreversível da qualidade dos serviços assistenciais hoje prestados pela autarquia (Imasf)”, diz o prefeito Orlando Morando (PSDB), em mensagem ao projeto encaminhada aos vereadores.
O Diário mostrou, na semana passada, que o descompasso financeiro nas contas do instituto gerava apreensão na direção da autarquia. Tanto que o superintendente Luiz Carlos Gonçalves da Silva se reuniu na segunda-feira com Morando e solicitou que a Prefeitura auxiliasse na recuperação do Imasf.
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