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Suporte contra suicídio
Conheça as tecnologias que o CVV usa em seus atendimentos
Da Redação, com assessoria
Do 33Giga
03/12/2018 | 13:18
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A organização civil e sem fins lucrativos CVV (ComoVaiVocê) – ou Centro de Valorização da Vida – vem ajudando a salvar vidas desde 1962, fornecendo suporte e conexão para quem se encontra sozinho, em desespero, e sente que o suicídio é a única saída. Diariamente, a entidade recebe centenas de ligações gratuitas por meio da linha direta 188, com atendimento 24 horas via voluntários altamente treinados – que também realizam sessões de acompanhamento individual em escritórios e usam aplicativos de chat.

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Sarah Roberta Gonçalves, especialista em TI, é voluntária do CVV desde 2016 e juntou-se à organização após assistir a um filme sobre suicídio e pesquisar sobre o assunto. Primeiramente, ela fornecia assistência por Skype, passando posteriormente a utilizar o software VoIP Jitsi. Como recentemente sua vida a levou ao exterior, Sarah e a equipe de voluntários de TI do CVV tem utilizado seus conhecimentos para apoiar a organização no Brasil. “O CVV responde a cerca de 200 ligações por dia, fornece aconselhamento individual, responde e-mails e tem chat ao vivo. Tudo ao mesmo tempo”, conta.

Mas nem sempre foi assim. Antigamente, as chamadas eram respondidas apenas quando alguém estava no escritório ou no centro de ligações. Com o advento de tecnologias de comunicação de longo alcance e acessibilidade, hoje, o CVV consegue conectar-se com pessoas de quase qualquer lugar no Brasil, fornecendo serviços em áreas remotas que antes não eram facilmente alcançadas. Dispositivos móveis e software VoIP eliminaram as barreiras que impediam as pessoas de receber ajuda, delineando também novos desafios para a equipe de tecnologia da ONG.

Segundo William Bottoni, coordenador de estação virtual, à medida que modernização, acessibilidade e tecnologia tornaram-se grande parte da vida cotidiana, o CVV sentiu necessidade de uma solução de suporte de acesso remoto que fosse fácil de implementar, usar e manter, fornecendo altos níveis de segurança aos orientadores e àqueles que procuram o serviço de ajuda. Em busca do software dos sonhos, a organização acabou encontrando o TeamViewer, da empresa alemã homônima especialista em tecnologias para suporte e acesso remoto, monitoramento e colaboração em equipe.

Sarah e o time de TI do CVV apoiam dois mil voluntários que utilizam o TeamViewer para acesso e suporte remoto via desktop ou dispositivos móveis. “Como o software é muito intuitivo, a implementação e a configuração do Jitsi (aplicativo VoIP), chat e software de e-mail são muito práticas, tornando tudo muito fácil até para os voluntários que não entendem de tecnologia – e melhorando o já eficiente trabalho de ajuda para quem liga para o CVV”, diz a voluntária.

Segurança a toda prova

Outro fator importante que levou o CVV à escolha do TeamViewer é o nível de segurança e privacidade da tecnologia. “Muitas pessoas usam seus computadores pessoais e isso pode soar um pouco assustador a princípio. Porém, quebramos essa barreira com o TeamViewer. Por se tratar de um software extremamente estável e confiável, ele gera uma nova senha para cada sessão – e isso nos tranquiliza muito”, revela Sarah.

O recurso oferece ainda segurança adicional contra acesso não autorizado ao sistema remoto, protegendo os dados dos voluntários e mantendo seguras as informações que coletam sobre as pessoas que procuram o CVV. A troca principal também garante proteção completa das informações, uma vez que os servidores de roteamento do TeamViewer não conseguem ler o fluxo de dados. O software está também em conformidade com os mais modernos protocolos de segurança online, como https e SSL.

“É um grande aliado que simplifica o trabalho de suporte e nos ajuda a salvar vidas”, aponta Sarah. Ela explica que, sem o TeamViewer, a equipe teria que fazer tudo à moda antiga e poderia levar até uma semana para sanar o que pode ser feito em minutos. “Não sei como poderíamos apoiar a todos sem o software, afinal, tempo é crucial quando se trata de pessoas à beira do suicídio”, afirma.

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