O mais novo capítulo épico dos videogames passa pelo Velho Oeste norte-americano. Criar diversão ambientada nesse universo não foi o bastante para a Rockstar Games (produtora responsável por sucessos como Bully e a série Grand Theft Auto), que criou vivência virtual pronta para entrar para a história. Quem quiser participar dessa marca contemporânea do entretenimento mundial deve garantir – ou pegar emprestado – edição de Red Dead Redemption 2, pronto para ser explorado por horas em meio a caminhadas por planícies e florestas, longas cavalgadas e agitadas trocas de tiros ao estilo western. O título já está nas lojas com versões para PlayStation 4 e Xbox One (R$ 229,99, em média, para ambos os consoles).

Este é o primeiro título assinado pela Rockstar para a atual geração e testa todo o potencial das poderosas plataformas modernas. Passada em 1899, a história coloca os players na pele de Arthur Morgan, integrante da gangue Van Der Linde, a mesma a qual pertencia John Marston (protagonista do outro game). Já em cenário no qual esses grupos de bandidos estão em decadência, o personagem terá que tomar diversas decisões que influenciarão seus passos e sua sobrevivência, com a boa vivência com outros caubóis sendo essencial. O que o público imaginar como ‘certo’ ou ‘errado’ pode – ou não – ajudar no caminho em diante. Detalhes são o bastante para que as missões enfrentadas sejam bem-sucedidas ou fracassadas.

O hostil Velho Oeste oferece cardápio tomado por assaltos, brigas, duelos, caçadas, fugas e mal-entendidos. Caso o modo cinema seja acionado, é possível ver tudo pela perspectiva contemplativa de um espectador, então deve-se usá-lo em momentos oportunos para conferir os belos gráficos. A customização de praticamente tudo agita a brincadeira, incluindo armas, cujo uso contínuo aumenta sua habilidade, mas também a deixa gasta e demanda manutenção. 

A expectativa para o lançamento de Red Dead Redemption 2 era grande desde seu primeiro teaser, há cerca de dois anos (quando o lançamento ainda era esperado para 2017). O projeto começou a dar os primeiros passos em 2011, logo depois da finalização do capítulo anterior ainda para a fase passada dos videogames. No fim de semana de estreia, a obra arrecadou cerca de US$ 750 milhões (mais de R$ 2,6 bilhões) em vendas mundiais que ultrapassam 17 milhões de cópias vendidas. Os valor é gigantesco o bastante para deixar para trás, por exemplo, os US$ 650 milhões acumulados pelo filme Vingadores: Guerra Infinita, em abril, e qualquer outro produto da cultura pop. A mescla de diversão e contemplação do jogo está feita em medida mais do que certa e pronta para render.