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Com balsa maior, espera na travessia João Basso diminui

Reivindicação antiga de moradores do pós-balsa, embarcação ampliada foi aprovada em seu 1º dia

Bianca Barbosa
Especial para o Diário
17/10/2018 | 07:00
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Ricardo Cassin/PMSBC


 O primeiro dia de operação da Balsa João Basso em tamanho ampliado, ontem, agradou usuários da travessia sobre a Represa Billings que dá acesso ao pós-balsa, no Riacho Grande, em São Bernardo. Reivindicação antiga da comunidade local, a embarcação teve sua capacidade aumentada para 40 veículos e 400 passageiros – antes, carregava 18 automóveis e 200 pessoas. Tudo para reduzir o tempo de espera, de até três horas, pela metade.

“Nunca fui o primeiro desta fila. Já dá para ver que o negócio está funcionando bem”, disse o marceneiro Paulo Fagundes, 35 anos, que resolveu testar a embarcação na tarde de ontem e esperou menos de meia hora. Morador do bairro Capivari, ele revelou que considera mais fácil usar a travessia do que “pegar o trânsito da Rodovia Imigrantes”. “O tempo que gastava na rodovia era o mesmo para esperar a balsa, então saí ganhando. Espero que todos os dias sejam tranquilos como hoje (ontem)”, contou.

Para quem usa a balsa a pé, a única reclamação é sobre possibilidade de ficar molhado em dias de chuva, já que a nova embarcação não possui lateral coberta. “A outra balsa tinha cobertura lateral. A nova só tem a grade. Quando chover, vamos ficar molhados, e é muito frio na represa”, lamenta a dona de casa Maria José Dias da Silva, 55, moradora do Santa Cruz.

Já o técnico de telefonia Wilson Mattos, 53, espera que a passagem maior não fique inoperante devido à necessidade de manutenção. “Uma vez, tive de voltar de bicicleta para casa pela Rodovia dos Imigrantes. Certeza que a balsa nova não vai quebrar tão cedo”, confia.

Os ambulantes foram os únicos que não ficaram satisfeitos com a rapidez para embarcar na balsa. Um deles, inclusive, acredita que perderá clientes devido à eficiência do serviço. “A gente faturava bastante com o pessoal na fila, esperando. Agora tem que contar com a sorte”, falou o homem, que está desempregado há dois anos e sustenta a casa com a venda de chocolates no entorno da travessia João Basso.

“Por muitos anos, os usuários da balsa sofreram muito com o tempo de espera. Muitos foram os prefeitos que passaram neste período e nada fizeram. Ao assumir a gestão da Prefeitura de São Bernardo, assumimos o compromisso de ampliar a capacidade da embarcação. Essa mudança traz mais qualidade de vida à população, pois reduzimos pela metade o tempo de espera”, afirmou o prefeito Orlando Morando (PSDB), que vistoriou o local na manhã de ontem.

A entrega da balsa ampliada por parte da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) atrasou duas vezes. A promessa era a de que a embarcação fosse concluída em junho e, depois, setembro. A reforma custou R$ 2,5 milhões.

O casco foi estendido de 12 para 18 metros na largura e de 35,80 para 41,20 metros no comprimento. Já o peso da balsa passou de 118 para 205 toneladas. O tempo de embarque é de seis minutos e de travessia de, aproximadamente, quatro minutos.  




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