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Mauá
Atila Jacomussi revoga decreto de calamidade pública

Prefeito de Mauá pediu desculpas à população: 'É fácil fugir dos problemas assim'

Junior Carvalho
05/10/2018 | 18:22
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Claudinei Plaza/DGABC


Nesta sexta-feira, o prefeito de Mauá Atila Jacomussi (PSB) assinou a revogação do decreto de calamidade pública instituído na gestão interina de Alaide Damo (MDB) e, ao mesmo tempo, assinou novo decreto com diretrizes para alcançar a economia dos gastos da cidade. Entre elas, fim de horas extras, restrição do uso do celular corporativo e redução do combustível da frota municipal.

Durante o período de quatro meses em que vigorou o decreto de calamidade, Atila estimou prejuízo de, pelo menos, R$ 1,5 milhão de gastos com pessoal. Nessa conta, incluiu valores referentes a rescisões provenientes de demissão de vários servidores e mudanças de contratos de terceirizados da área da Saúde. "É fácil decretar estado de calamidade e fugir dos problemas. Tenho que pedir desculpas a população de Mauá pelas decisões equivocadas contra a Legislação", disse o prefeito. "Gastou-se mais com o decreto."

Já o ex-secretário de governo da Alaíde, Antônio Carlos de Lima (PRTB) contestou as informações que ele deu sobre gastos e afirmou que Atila mentiu. Para ele, o decreto assinado hoje é como o de calamidade pública. "Ele está usando isso para colocar uma cortina na frente da situação econômico do município."

AFASTADO

Atila ficou 126 dias longe da cadeira para o qual foi eleito em 2016. O socialista ficou preso por 37 dias e é acusado pelo MPF (Ministério Público Federal) de lavagem de dinheiro. Ao deflagrar operação que desmontou esquema de desvios em contratos de merenda e material escolares, a PF (Polícia Federal) encontrou R$ 87 mil em dinheiro vivo guardado no armário da cozinha de sua residência. Tanto a soltura quanto o retorno ao cargo foram conquistados por decisões do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Atila nega as acusações a garante que os recursos têm origem lícita.




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