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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Política
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Corrida presidencial
Chance de tirar Alckmin da chapa é zero, cita Sampaio

Vice-presidente jurídico do PSDB admite, porém, que denúncias contra Aécio podem atrapalhar

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
19/06/2018 | 07:00
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Coordenador jurídico da campanha presidencial do PSDB em 2014, o deputado federal Carlos Sampaio acredita que podem respingar no projeto eleitoral conduzido pelo ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) as denúncias envolvendo o senador mineiro Aécio Neves, último candidato do PSDB à Presidência da República. Mas ele assegurou que nem isso será capaz de tirar Alckmin da cabeça da chapa tucana.

Em visita ao Diário, Sampaio afirmou que os casos de corrupção tendo Aécio como protagonista “podem resvalar” na empreitada deste ano. “O PSDB se colocou no meio de um cenário onde as coisas ficaram nebulosas. Enquanto não houver julgamento dessas figuras, pode ser que as pessoas falem que todos estão no mesmo balaio”. No caso de Aécio, ele foi flagrado, em escutas telefônicas, pedindo dinheiro ao empresário Joesley Batista para pagar advogados que constituem sua defesa em outros processos, como o de ter recebido dinheiro, via caixa dois, da Odebrecht.

Atual vice-presidente jurídico do PSDB, Sampaio também afastou qualquer possibilidade de mudança na cabeça da chapa do partido na corrida presidencial, mesmo com Alckmin ainda enfrentando dificuldades para subir nas pesquisas de intenções de voto. No último levantamento feito pelo Datafolha, divulgado no dia 10, o tucano atingiu 6% em cenário com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – atualmente preso no caso do triplex do Guarujá – e 7% quando outras figuras representam o petismo. “Mudar a chapa? A chance é nula, zero e inconcebível.”

“O tema eleição não está na cabeça do brasileiro. Antes de começar o tempo de TV, não é responsável qualquer indicativo de que esse ou aquele tem mais chance. Hoje há retrato que certamente não vai se reproduzir quando começar a (campanha na) televisão”, projetou. “O Geraldo tem histórico de vida que todos conhecem. Tem longa cartela de prestação de serviços para São Paulo. O Brasil não quer radicalismo, seja para direita ou para esquerda. O Brasil espera alguém de bom-senso, equilíbrio e capacidade de gestão. Esse é o Geraldo.”

Sobre a corrida estadual, o deputado federal – que em Santo André fará dobrada com o vereador Professor Minhoca, de Santo André e pré-candidato à Assembleia Legislativa – defendeu a decisão de João Doria (PSDB) de sair da prefeitura de São Paulo para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes. “Não é verdade que o João quis deixar a prefeitura. A gente que pediu para ele. Até porque sabíamos que um quadro extremamente qualificado ficaria à frente da prefeitura (Bruno Covas). O PSDB saiu da prefeitura de São Paulo para deixar o PSDB na prefeitura”. “Quem reclama que ele saiu da prefeitura talvez estivesse gostando de seu trabalho lá”, emendou. 




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