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São Caetano reabre centro cirúrgico com capacidade ampliada

Espaço tem condições de realizar até 400 procedimentos por mês; obra custou R$ 1,9 milhão e demorou um ano e quatro meses

Yara Ferraz
do Diário do Grande ABC
24/05/2018 | 07:23
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Letícia Teixeira/PSCS


Após pouco mais de um ano fechado, o centro cirúrgico do Complexo Hospitalar Municipal Maria e Márcia Braido, em São Caetano, foi reaberto ontem. Como resultado da obra de modernização, o equipamento terá sua capacidade quase triplicada, com estimativa de realizar até 400 cirurgias mensais.

O novo centro cirúrgico começa a funcionar definitivamente daqui a dez dias, sendo que o período deve servir como piloto para testar todos os equipamentos e o fluxo de operações. No total, a reforma teve custo de R$ 1,9 milhão, sendo R$ 980 mil de recursos municipais para as obras e R$ 1 milhão em equipamentos proveniente de emendas parlamentares.

O local não funcionava desde janeiro do ano passado por falta de condições de operação e por oferecer riscos aos pacientes. Três das seis salas, que agora passam a funcionar plenamente, estavam desativadas, possibilitando 150 procedimentos por mês. “Estava completamente deteriorado, com vazamento de água nas chuvas, piso quebrado, sujeira e pó acumulado. Duas salas estavam cheias de equipamentos quebrados. O ar-condicionado estava sem filtro. Não tinha a mínima condição de funcionar, porque colocava em risco a segurança do paciente em relação à infecção hospitalar”, destaca a secretaria de Saúde Regina Maura Zetone.

Durante o período em que o centro estava em reforma, as cirurgias de emergência eram realizadas em três salas no Hospital da Mulher Euryclides de Jesus Zerbini, destinadas a partos e cirurgias ginecológicas em horários alternados.

O espaço reformado está preparado para a maioria das especialidades, como urologia, gastrointestinal, ginecologia, mastologia, entre outras. No local também serão realizadas as bariátricas – conhecidas como redução de estômago – que haviam sido interrompidas na última gestão e tiveram a retomada anunciada pela atual administração. Apenas os procedimentos cardíacos e de tórax não serão feitos no local.

A secretária destacou a modernidade dos equipamentos e a importância para a segurança dos pacientes. “Há equipamentos de vídeo possibilitando que cirurgias sejam filmadas com transmissão remota para outros locais. O piso eletroestático tem proteção contra curto-circuito, sendo que qualquer alteração nos aparelhos avisa na central de monitoramento. As alterações no quadro de segurança do paciente vão ficar on-line, num monitor para o acompanhante, na sala de espera”, afirma.
 




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