O valor da dívida brasileira só perde para a dos EUA, que acumulam US$ 110 milhões (R$ 411,3 milhões) em atrasos. O governo americano, porém, contribui com 25% do orçamento da entidade de saúde, destinando anualmente à OMS um total de US$ 250 milhões (R$ 934,9 milhões).
Por enquanto, a dívida brasileira ainda não coloca o governo numa situação de risco. No caso da Venezuela, que não paga sua contribuição desde 2014, a OMS deve votar uma resolução em que prevê a suspensão de seu poder de voto a partir de 2019, se os problemas financeiros forem mantidos.
Procurado pela reportagem para comentar a dívida na sexta-feira, 18, o governo brasileiro respondeu ao pedido de explicação horas depois da solicitação do Estado. A resposta foi de que, naquele mesmo dia, o Ministério do Planejamento havia feito o pedido pela liberação de recursos.
"A solicitação de pagamento para a OMS foi realizada hoje (sexta-feira) pelo Ministério do Planejamento, conforme o parecer da área técnica", disse a nota. "Devido a tramitação do processo, a dívida deverá ser quitada até sexta-feira da próxima semana", completa.
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