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Campo de testes
Playground para pesos pesados
Por Nilton Valentim
18/05/2018 | 07:17
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Divulgação


No dia a dia os caminhoneiros encaram todos os tipos de pistas pelo Brasil. Em alguns locais desfilam com seus brutos por ‘tapetes’. Em outros, sacolejam por solo esburacado de asfalto, paralelepípedo ou terra. Com poeira ou lama. Todas essas condições estão reproduzidas no campo de testes inaugurado pela Mercedes-Benz, em Iracemápolis, no Interior de São Paulo, que levou 18 meses para ser construído.

São 16 pistas, que somam 12 quilômetros e estão distribuídas em 1,3 milhão de metros. Nelas, os técnicos da empresa, que tem sede em São Bernardo, simulam tudo o que pode acontecer com caminhões e ônibus nas viagens pelo País.

São 14 pistas para verificação de durabilidade estrutural, uma de conforto acústico e térmico e uma de terra

“Esse campo de provas amplia notavelmente nossa capacidade de simulações e testes, acelerando e melhorando cada vez mais o desenvolvimento tecnológico de veículos comerciais para nossos clientes do Brasil e de outros mercados de exportação”, afirma Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.

Além da estrutura física, o espaço é altamente tecnológico. Os engenheiros trabalham em sintonia com outros centros de testes do mundo. É idêntico ao que está montado em Wörth, na Alemanha.
“É justamente essa capacidade que nos credencia a testar veículos para diversos mercados. Um ótimo exemplo é a pista de testes de durabilidade, que conta com mais de 840 placas de concreto pré-moldado que não se repetem. Elas são idênticas às colocadas na pista da Alemanha e de Madras, nos Estados Unidos”, afirma Christof Weber, vice-presidente de desenvolvimento de caminhões e agregados e um dos responsáveis pela idealização dos campos da Alemanha e do Brasil.

Os dados para a construção do centro de testes brasileiro foram coletados por um caminhão equipado com 260 sensores e que rodou 16 mil quilômetros por todo o País. “O Brasil tem papel importante no desenvolvimento dos caminhões Mercedes devido às condições severas de suas estradas. Por isso, os caminhões brasileiros estão aptos para rodar em qualquer lugar do mundo”, completou Weber.

O jornalista viajou a convite da Mercedes-Benz do Brasil. 




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