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Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

Palavra do Leitor
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Palavra do leitor
Dor social: você se sente excluído?
Do Diário do Grande ABC
15/05/2018 | 12:10
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A dor social é tema importante quando falamos de inclusão e diversidade. Trata-se do sentimento que as pessoas têm em relação a serem incluídas ou rejeitadas no grupo social em que estão inseridas, podendo ser profissional ou pessoal.

Em experimento realizado pela área de neurociência social da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, foi possível compreender melhor o que ocorre no cérebro de uma pessoa quando ela é rejeitada. Durante o estudo, o cérebro era examinado por aparelho de ressonância magnética enquanto pessoas voluntárias disputavam jogo eletrônico, quando, de repente, na metade do jogo, uma pessoa era excluída da brincadeira. 

Quando a pessoa descobria que tinha sido eliminada, expressava sentimento de raiva por ter sido julgada e excluída. Mas quem é que nunca passou por situações semelhantes em algum momento da vida? O que não sabíamos é que a parte do cérebro responsável por esse sentimento de exclusão (o córtex cingulado anterior) é a mesma que causa a dor. Desta forma, o sentimento de rejeição provoca no cérebro o mesmo tipo de reação da dor física. 

Mas o que isso tem a ver com a sua corporação? Tudo! O nosso cérebro vê o ambiente de trabalho como sistema social. Esse vilão mina o clima organizacional e se torna ameaça à diversidade e, principalmente, à inclusão, pois faz com que a pessoa não se sinta pertencente ao time e apresente baixo desempenho para criar e tomar decisões e, assim, ela tende a deixar a empresa. 

Pessoas que se sentem excluídas ou que não são reconhecidas no trabalho experimentam fortes impulsos neurais, similares a uma pancada na cabeça. Por isso, é importante que os líderes aprendam a entender essa dinâmica para conseguir engajar seus colaboradores, fazendo com que eles se sintam pertencentes ao time. 

E para que isso aconteça é necessária mudança da cultura tradicional para a cultura inclusiva, que certamente transformará a identidade da organização. Todos nós gostamos de ficar na nossa zona de conforto, queremos segurança, e a mudança significa sair dessa zona, se abrir para novas ideias.

Esse é processo de transição, ou seja, de dar nova forma para cultura que, muitas vezes, está enraizada. Esse processo é difícil, pois mobiliza o ego e trabalha profundamente as crenças dos colaboradores, portanto, precisa ser conduzido de maneira suave.

As habilidades do líder do futuro serão a empatia e o engajamento da equipe, ou seja, terá de aprender a conduzir o cérebro social dos colaboradores para alcançar desempenho mais eficiente.

Cris Kerr é CEO da CKZ Diversidade e idealizadora do Fórum Mulheres em Destaque e do Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão.

Palavra do leitor

60 anos – 1 

 Parabéns pelos 60 anos do Diário, que registrou a história do Grande ABC, da chegada da indústria automobilística ao berço do sindicalismo brasileiro, e que defende os interesses da nossa região.

Jaime Ferreira dos Santos – presidente do Sindicato Nacional dos Cegonheiros

60 anos – 2

 Não só parabéns, mas também obrigado, Diário, por estes 60 anos, dos quais ao menos 35 tive a oportunidade de acompanhar. Confesso que sinto bastante falta do antigo modelo dos cadernos Setecidades e Esportes, que eram cheios de notícias da nossa região.

Donizete A. de Souza

 Ribeirão Pires

60 anos – 3 

 Em nosso tempo, sociedade sem imprensa livre é como organismo vivo sem ar para respirar. Em seus 60 anos de vida o Diário tem cumprido o papel de fazer circular as mais variadas ideias, dando espaço para que seus leitores participem com opiniões e críticas. O jornal tem tido também posições claras no combate à corrupção, o que significa estar ao lado da Justiça. Nossa associação tem ótima relação com o Diário e o parabeniza pelo aniversário. Que continue assim, porque sabemos que o jornalismo tem papel importante na construção de sociedade livre e democrática. No futuro é em suas páginas que os pesquisadores vão encontrar informações para escrever nossa história. Parabéns!

Etevaldo Santiago de Araujo, presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas do Grande ABC

60 entrevistas 

 Quero agradecer ao Diário e ao seu repórter historiador pela reportagem que foi feita comigo (Política, dia 27). Fiquei muito feliz em poder relembrar vários momentos de minha vida, que me foram sendo resgatados pelo querido Ademir Medici. Parabéns pela longa vida: 60 anos! Sempre em primeiro lugar no nosso Grande ABC. 

Didi – Divanir Bellinghausen Coppini

 São Bernardo

Nominata

 A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) ignora a história. Não gostou do brilhante e corajoso apelo do leitor Octavio David Filho sobre mudanças de nomes de estações (Terminologia, dia 5). A companhia diz que objetiva ‘orientação aos usuários’ (Nomes de estações, dia 8), mas esquece que há custos e prejuízos onde as boas empresas e os bons políticos não atendem a opiniões. Faça estudos de verdade, com critério técnico. A farra de mudança de nomes em São Paulo começou no Metrô, com a Estação Ponte Pequena (nome do bairro), que virou Armênia. Quem paga os custos e prejuízos da mudança a esmo? O nome de batismo deve ser respeitado e morrer quando aquilo acaba – salvo motivo justificado. Que não prejudique ninguém. Isso é história! Políticos, CPTM, Metrô e Ministério Público, acordem!

Manuel da Silva Gomes

Ribeirão Pires

Ainda a Lauro

 Não foi tomada nenhuma providência referente aos usuários de drogas que estão cada vez aumentando mais em torno da Fundação Santo André, um dos cartões de visita da cidade. Há vários meses também não há manutenção dos faróis. Descaso! E a iminência de acidentes graves. E, lamentavelmente, policial foi morto nas imediações do local (Setecidades, dia 8). Onde vamos parar com esses descasos? O que mais precisa acontecer para alguém fazer algo?

Reginaldo Amaral dos Santos

 Santo André

Tem de ser frio 

 Luiz Inácio Lula da Silva e companhia limitada estão cada dia mais ricos, mostrando a que vieram, ou seja, assaltar o País, enquanto que os pobres iludidos estão cada dia mais pobres. Lula e o governo do PT tiraram as pessoas da pobreza e colocaram-nas na miséria. Vamos colocar a cabeça para funcionar e analisar com frieza os candidatos à Presidência da República. Aquele que muito prometer, temos que desconfiar. Se conseguir gerar empregos e melhorar a situação econômica, já está de bom tamanho. 

Thelma Ribeiro

Santo André

Inquérito 

 Com relação à reportagem ‘Tucano é admitido 5 meses após irregularidade’ (Política, dia 14), a assessoria de comunicação do CPS (Centro Paula Souza) reitera o que já havia informado à equipe de reportagem do jornal: “O MPE (Ministério Público Estadual) concluiu, ao arquivar o inquérito, que o fato de o CPS ter anulado o concurso sob questionamento e de refazer a prova com outra comissão julgadora ‘afasta’ eventual cogitação de improbidade por qualquer agente responsável pelo concurso”. Causa estranheza que, mesmo diante da chancela do MPE sobre a condução do caso pelo Paula Souza, o jornal insista em lançar suspeição sobre o assunto.

Centro Paula Souza

Nota da Redação – O Diário mantém as informações.




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