A FIGC informou que Mancini será oficialmente apresentado nesta terça-feira, mas não divulgou qualquer detalhe do contrato. Ele chega para comandar uma reforma na seleção nacional, após a campanha decepcionante nas Eliminatórias Europeias, que acabou com a queda diante da Suécia na repescagem.
Imediatamente após a eliminação da Copa, o técnico Gian Piero Ventura deixou o comando da seleção e o presidente da FIGC, Carlo Tavecchio, renunciou ao cargo. Desde então, o ex-meio-campista Luigi Di Biagio vinha sendo o treinador da Itália interinamente.
No país, já é especulado que a chegada de Mancini significará o retorno de Mario Balotelli à seleção. O treinador comandou o polêmico atacante na Inter de Milão e no Manchester City e sempre o elogiou. Sua primeira convocação será para os amistosos contra Arábia Saudita, dia 28 de maio, França, dia 1º de junho, e Holanda, três dias mais tarde.
Apesar da longa carreira como técnico, Mancini chega sob desconfiança à Itália, após seu último trabalho no Zenit. Apesar do alto valor investido para esta temporada, principalmente nos argentinos Mammana, Leandro Paredes, Kranevitter, Rigoni e Driussi, a equipe não passou de uma sexta colocação no Campeonato Russo. Até por isso, não colocou obstáculos para a saída do treinador.
Além do Zenit, Roberto Mancini, de 53 anos, trabalhou na Fiorentina, na Lazio, no Manchester City, no Galatasaray e na Inter de Milão, em duas oportunidades. Neste período, teve como maior destaque um título do Campeonato Inglês (2011/2012) e três do Campeonato Italiano (2005/2006, 2006/2007 e 2007/2008).
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