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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

A invasão oportunista
Do Diário do Grande ABC
25/04/2018 | 09:31
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Artigo

A Prefeitura de São Bernardo tem como prioridade garantir moradia, acesso à Saúde e Educação para sua população. Ela é pautada pelo respeito a todos seus habitantes, que desfrutam de uma das melhores cidades do País para se viver. A administração não se curva a pressões de grupos específicos porque age em benefício a todos. Não tem como política permitir fura filas, jeitinho nem benesses. O empenho é sobre quem trabalha, quem quer trabalhar e responde com transparência aos seus pagadores de impostos. São os cidadãos de bem que residem na cidade e pagam seus impostos que a Prefeitura serve. Mais ninguém.

Em setembro do ano passado, o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) invadiu terreno com 78 mil metros quadrados para pressionar o poder público a privilegiar algumas famílias, usadas como massa de manobra, em atender com programas de moradia. Foi tentativa de tirar o direito dos que estão no bolsa-aluguel, cadastrados, de perder sua prioridade. O terreno não mais está invadido. As famílias que ali moravam saíram para cumprir a parte do acordo firmado com o governo do Estado. Sem se curvar a interesses escusos, o Estado cumpriu seu papel. Sempre alertei que se tratava de movimento político, de pessoas, na maioria, de bem, que estavam sendo usadas não para garantir habitação para todos, mas para um propósito único: o projeto político de uma só pessoa. Não é por acaso nem é coincidência que a figura mais midiática do MTST tenha se lançado postulante a presidente da República. Por isso é importante questionar: o interesse era realmente garantir moradia e dignidade para as famílias ou apenas exposição midiática nacional para essa empreitada política?

Essa reflexão é importantíssima nesse momento de complexidade, acirramento e radicalização da população diante da eleição. O Brasil precisa passar por processo de depuração, separar o bom do mau político. Precisa garantir renovação qualitativa no Congresso Nacional e eleger líder capaz de transformar o País e dinamizar o Estado brasileiro. Os cidadãos não aguentam mais radicalizações e situações esdrúxulas em prol de projeto político. O povo cansou de ser usado como massa de manobra. Na eleição deste ano os trabalhadores e os pais e mães de família querem ser protagonistas, líderes, e não liderados como carneiros de volta para o curral. É por isso que esta administração atuou de maneira enérgica em todas as negociações com o MTST. Esta administração tem disciplina e não se curva a barulho, pressão ou crítica.

Hoje só vai prosperar quem estiver com vontade de agir pelo bem de todos. O cidadão não é massa de manobra, é protagonista e merece respeito.

Orlando Morando é prefeito de São Bernardo.

Palavra do leitor

Correios
O condomínio onde moro, e do qual sou síndico, está situado a 400 metros da agência central dos Correios de São Bernardo. Todos os dias recebíamos as correspondências; agora, somente uma vez por semana e aos sábados. As contas estão chegando vencidas. Os apartamentos são habitados em sua maioria por idosos que não sabem baixar as contas e faturas na internet e estão com sérios problemas. Para essa empresa, que foi modelo e hoje está falida, só vejo duas saídas: ou privatiza ou se quebra o monopólio.
Moyses Cheid Junior
São Bernardo

Saúde mal
Eu, morador do bairro Cidade São Jorge, em Santo André, estou à espera de exame da próstata, o ultrasson, já há quatro meses! Prefeito, onde está o plano que o senhor havia dito que tinha acabado com as filas para exames? No meu caso, parece que não funcionou. E se eu tiver algo de ruim, em todo esse tempo já deve ter piorado. Esse exame foi agendado no hospital municipal no dia 21 de dezembro, solicitado pelo doutor Osvaldo e preenchido pela funcionária da recepção Regina. Por favor, providencie a solução! Obrigado desde já pela sua atenção, prefeito.
Maurício Goduto
Santo André

Saúde na UTI
O prefeito de São Bernardo, ao que tudo indica, não sabe o que é prioridade. Recentemente, realizando algumas inaugurações, falava com muita convicção de que tudo está melhorando e muito. Recebeu herança nada agradável. Mas, enquanto isso, a população sofre sem o devido atendimento na Saúde, entre outras áreas que deviam ser prioritárias na gestão. Informações dão conta de que algumas pessoas chegam a esperar seis meses para realizar exames considerados simples, tipo ultrassonografias, de cardiologia, ortopedia, endócrino e por aí vai. Lembro-me de que a tão propagada utilização do HC deve-se não à reestruturação interna, mas à reforma do Hospital Anchieta. Por exemplo, nota-se que os prazos das marcações de consulta voltaram ao sistema da (indi)gestão anterior: longos. Além disso, às vezes o problema não é a falta de contratação de profissionais na Saúde, mas, sim, a não assiduidade dos que já são contratados. Aliás, foi anunciado que foram contratados 240 médicos. Onde estão?
Luizinho Fernandes
São Bernardo

Sem recursos
Quanto mais leio sobre a falta de recursos financeiros para tudo no serviço público, mais convenço-me de que a estrutura político-governamental corrupta é composta por pessoas de pouca inteligência. As galinhas dos ovos de ouro já não botam tanto e, ainda assim, estão sendo abandonadas à própria sorte. O contrário é que seria inteligente!
Márcia Perecin
São Bernardo

Vexatória
Se ainda estivesse vivo, é de se imaginar a decepção do corretíssimo Tancredo Neves acerca da vexatória, para não dizer vergonhosa, situação na qual se encontra seu neto Aécio Neves. Só para dizer o mínimo!
Maria Elisa Amaral
Capital

Flávio Gomes
É simplesmente inacreditável que em pleno século 21, em que no Brasil a Operação Lava Jato tem sido orgulho dos brasileiros de bem, ainda possa existir políticos da estirpe de Flávio Gomes e sua irmã Tânia, de Ribeirão Pires, conforme noticiou este Diário (Política, ontem). Os dois se apoderarem ilegalmente de parte dos salários dos assessores de gabinete é fato de causar arrepios, já que, com as prisões de diversos políticos e empresários – dentre eles um ex-presidente da República –, imaginava-se que os corruptos estivessem recuando um pouco em suas ações. Mas o que se nota é que esse vereador e sua irmã talvez se intitulassem exímios corruptos e não tinham medo da Justiça. Como devem ter passado os funcionários desses larápios, a ponto de terem que escolher entre o trabalho, com doação de parte do salário para os ‘irmãos Metralha’, digo, Gomes, ou se recusarem, denunciando esse crime ao Ministério Público.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema 




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