Segundo o advogado de Ricardo Teixeira, Michel Assef Filho, o pedido de extradição é "para prestar depoimento". Ao Estado, ele criticou o despacho. "Com todo respeito, o pedido não tem qualquer fundamento, pois é absolutamente desproporcional, já que o Ricardo nem sequer foi intimado por carta rogatória pra prestar depoimento. Ele está e sempre esteve à disposição das autoridades", afirmou Assef.
A Constituição brasileira veta a extradição de brasileiros - salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico de drogas. Além disso, Andorra não tem acordo de extradição com o Brasil.
Em 2012, ano em que deixou a CBF, Ricardo Teixeira oficialmente pediu residência em Andorra. Para isso, fixou seu endereço em dois povoados (cidades) diferentes. Os trâmites para convencer as autoridades a atender o pleito do brasileiro foram realizados graças a sócios de Sandro Rosell. No ano seguinte, o brasileiro perdeu a autorização de residência após as suspeitas sobre Teixeira virem à tona em reportagens publicadas pelo Estado.
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