Vencer e torcer. Estas são as missões do dia para o Santo André permanecer na Série A-1 do Campeonato Paulista. Às 17h, no Estádio Bruno Daniel, o Ramalhão recebe o Novorizontino e somente os três pontos interessam. Entretanto, não são suficientes se não forem acompanhados de derrotas da Ponte Preta para a Ferroviária (em Campinas) e de Linense ou Mirassol, que se enfrentam – empate entre eles automaticamente derruba o Elefante.

Além do triunfo, o Santo André precisa tirar o saldo de gols para a Macaca. Hoje, a diferença é de quatro tentos a favor dos campineiros. Sendo assim, um triunfo andreense por 2 a 0 e um revés pontepretano pelo mesmo placar igualam a situação e são suficientes para salvar o Ramalhão da Série A-2.

E como ex-técnico da Ponte Preta, Sérgio Soares sabe que a paciência da torcida no Moisés Lucarelli – local do jogo contra a Ferroviária – tem limite curto. “A gente sabe que a pressão que o torcedor da Ponte faz em cima do seu time pode atrapalhar e acontecer de a Ferroviária sair com o resultado. Então aqui no Bruno (Daniel) temos de fazer nossa parte, os gols que a gente precisa, porque pode ser que lá em Campinas as coisas não aconteçam favoráveis (para a Ponte) e podemos lamentar por não ter feito nossa parte para a possibilidade de permanência”, declarou o treinador do Santo André.

Classificado, o Novorizontino pode jogar no Grande ABC com time reserva. Nada que iluda Sérgio Soares. “Se pouparem os titulares, os que vierem vão querer mostrar serviço, aproveitar a oportunidade, porque de repente não terão chance de jogar na próxima fase, então a motivação é se colocar na vitrine. Independentemente de vir time titular ou não, a gente tem que fazer um bom papel e conseguir o resultado”, concluiu.